domingo, dezembro 13, 2009

DOAÇÃO AO HOSPITAL DO CÂNCER

Leitores do Blog Ponto de Vista.

Em seqüência ao projeto idealizado pelo jornalista Antônio Fernando Peron Erbetta, que objetiva através da renda obtida com a comercialização do seu livro Tempos Idos Tempos Vividos destinar donativos ao Hospital do Câncer de Uberlândia, foi realizada em 07 de dezembro de 2009 a doação de recursos para o Grupo Luta Pela Vida, ONG responsável pela construção e manutenção deste hospital.
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O Hospital do Câncer de Uberlândia é o principal centro de tratamento e apoio aos pacientes de câncer da região do Triangulo Mineiro, sendo a organização não governamental Grupo Luta Pela Vida responsável pela arrecadação de recursos junto ao empresariado e à comunidade.
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O Grupo ainda conta com a parceria da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Fundação de Assistência Estudo e Pesquisa de Uberlândia (FAEPU). O atendimento de qualidade, 100% através do Sistema Única de Saúde (SUS) transformou o HCa numa referência para cerca de 60 cidades e anualmente aumenta o número de atendimentos.

O prédio do Hospital do Câncer em Uberlândia possui cinco pavimentos e até o ano passado eram ocupados apenas os dois primeiros pisos: o 1º andar com a internação de adultos e o térreo com uma estrutura ambulatorial para tratamento de químio e radioterapia.
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Em 2008, antes mesmo da conclusão dos pisos superiores, foi necessário aumentar o número de consultórios e a área de atendimento localizada no térreo. A obra também incluiu um corredor de ligação com o Hospital de Clínicas (HC/UFU) que melhorou a logística dos suprimentos e pessoas que transitam no complexo hospitalar. Os demais andares estão semiacabados. A continuação das obras depende da ajuda da própria comunidade.
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A mais recente melhoria do HCa foi a nova sala de macas climatizada, inaugurada em setembro. A obra foi toda feita com recursos das doações conseguidas pelo Grupo Luta Pela Vida e recebe até oito pacientes que aguardam atendimento, todos com seus respectivos acompanhantes.
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O novo espaço também tem um aceso exclusivo para ambulâncias, nova sala para tratamento de lesões de pele, readequação da espera de curativos da Cobaltoterapia, agora climatizada e banheiros com acessilibilidade.
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A história do Hospital do Câncer é construída diariamente com o trabalho de todos os colaboradores e voluntários.
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Nesse sentido graças a colaboração de todos os leitores que adquiriram o livro Tempos Idos Tempos Vividos foi realizada a doação através de Terezinha Rezende Erbetta, Fernando Rezende Erbetta e Julio Erbetta Neto na sede do Grupo Luta Pela Vida em Uberlândia onde foram recebidos por Ana Cláudia C. Pavanine que destacou o exemplo de esperança e compromisso social com que são realizados os trabalhos no Hospital do Câncer.
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Julio Erbetta Neto passa o cheque com a doação para Ana Cláudia C. Pavanine
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Terezinha Rezende Erbetta e Ana Cláudia C. Pavanine

Agradecemos aos familiares, amigos e leitores que com a aquisição dos exemplares do livro de Antonio Fernando Peron Erbetta tornaram possível a realização deste projeto.

Para saber mais sobre o Hospital do Câncer e do Grupo Luta Pela Vida basta acessar http://www.hospitaldocancer.org.br/ .
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Julio Erbetta Neto e Ana Cláudia C. Pavanine
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Lembramos que o livro continua disponível na LIVRARIA NOBEL - ARAGUARI, situada na Av. Teodolino Pereira de Araújo, 1050 - Centro.

domingo, novembro 22, 2009

HOMENAGEM

A década de 1960, ou simplesmente década de 60 ou ainda anos 60 foi o período de tempo que representou a realização de projetos culturais e ideológicos. Nele ocorreram grandes transformações e manifestações sócio-culturais no âmbito da política e do idealismo com o entusiasmo no espírito do povo.

Neste período diminuíam as desigualdades culturais e políticas e as mulheres passavam a participar do mercado de trabalho de forma efetiva e crescente.
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Dentro deste contexto está o trabalho dos educadores, sendo que a educação constitui uma dimensão de considerável importância para compreender a história, objetivando a promoção humana. Com o crescimento nacional vieram os projetos na esfera da educação pública voltados tanto para o ensino médio como para a educação de jovens e adultos, simultaneamente ao florescimento de iniciativas voltadas para a educação e cultura popular.

Nesta época em Araguari o Colégio Sagrado Coração de Jesus, mantido pela Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria era a instituição que formava os Normalistas, profissionais com habilitação para o magistério nas séries iniciais do ensino fundamental. Essa modalidade foi a responsável por formar a maioria dos professores para o magistério.

Fazendo parte deste grupo, entre os formandos do ano de 1965 estava Terezinha Rezende, filha de Amador Rezende e Andreína Alvim Rezende, que com essa formação dava início a sua carreira como educadora.
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Sem interromper sua jornada profissional em 1968 se casou com Antônio Fernando Peron Erbetta, em 1969 chegou o primeiro filho do casal, Julio Erbetta Neto e em 1972 o segundo, Fernando Rezende Erbetta. Com coragem, perseverança e visão de futuro Terezinha Rezende Erbetta continuou determinada no desempenho de suas atividades profissionais.

Com a característica das mulheres modernas conseguiu conciliar a dupla jornada de trabalho, atendendo com carinho e atenção sua família ao mesmo tempo em que desenvolvia suas atividades no magistério.

Trabalhando como professora da educação básica ingressou no quadro de servidores da educação do Estado de Minas Gerais, passando pelos diferentes níveis do plano de carreira do magistério estadual.

Atuou nas Escolas Estaduais Visconde de Ouro Preto, Professor Antônio Marques, Raul Soares, Paes de Almeida, Padre Damião e Katy Belém.
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Ao longo do desempenho de suas funções Terezinha buscou qualificações se graduando em Pedagogia e cursando cadeiras de especialização no setor de ensino.

Durante a carreira atuou também como Orientadora Pedagógica e Supervisora Educacional.

Em 1985 prestou novo concurso para educação no Estado de Minas Gerais passando a trabalhar em dois períodos, em 1991 veio a primeira aposentadoria, depois do início de carreira em 1965.

Agora, neste ano de 2009, durante suas atividades frente a biblioteca da Escola Estadual Katy Belém, situada no Bairro Paraíso, Terezinha Resende Erbetta completa mais um ciclo em sua vida de educadora chegando a aposentadoria da segunda carreira iniciada em 1985.

Para nós, seus familiares, isso é motivo de grande orgulho, um exemplo a ser seguido. São 43 anos de dedicação e trabalho, um trabalho gratificante que é feito por pessoas para pessoas.

A educação é o principal ponto a ser trabalhado para diminuir as desigualdades sociais, principal ferramenta de inclusão da pessoa na sociedade. Foi nesse sentido que Terezinha Rezende Erbetta trabalhou ao longo dos anos em que atuou nesta área.
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Parabéns! Desejamos que desfrute todos os benefícios alcançados com a conclusão desta caminhada, agradecemos por tudo que nos ensina e contamos com a alegria de tê-la conosco.
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Antonio Fernando Peron Erbetta (em memória), seus filhos, noras e neta.
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Fontes de pesquisa:
Wikipédia – Enciclopédia Livre
DIALOGANDO COM EXPERIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DOS ANOS 60.
TAMBERLINI, Angela Rabello Maciel de Barros - FEUSP

domingo, agosto 23, 2009

TEMPOS IDOS TEMPOS VIVIDOS

No dia 22/08/09 em uma solenidade na Fundação Araguarina de Educação e Cultura, concretizamos um projeto que foi iniciado pelo jornalista Antonio Fernando Peron Erbetta, realizando seu desejo de ver em um livro artigos que ele escreveu e teve publicado na imprensa araguarina em sua coluna Ponto de Vista e também neste Blog.

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Com as presenças do Prefeito Municipal, Sr. Marcos Coelho, do Presidente da FAEC Sr. Leonardo Daher de Melo, da Academia Araguaria de Letas através da Sra. Gessy Carísio de Paula e do Dr. Neiton de Paiva Neves que colaborou com a publicação do livro, Tempos Idos Tempos Vividos foi apresentado a sociedade araguarina.
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Prefeito Marcos Coelho
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Fernando Erbetta faz a entrega do livro ao Prefeito de Araguari Sr. Marcos Coelho
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Fernando Erbetta faz a entrega de um exemplar do livro ao presidente da FAEC Leonardo Daher de Melo


Com título definido pelo próprio autor Tempos Idos Tempos Vividos está dividido em quatro partes, sendo:

- A primeira dedicada a Crônicas relacionadas a situações vividas no dia a dia em Araguari, as narrativas nascem de conversas com amigos, destas que podem acontecer a qualquer momento e que de repente viram um texto.

- Na segunda parte denominada Históricas estão textos relacionados a fatos que permitem revisitar as décadas de 1950, 1960. Aí estão matérias como a que fala do Tiro de Guerra 57, instalação da rede de água em Araguari e sobre o time de futebol feminino que tanto sucesso fez.

- A terceira parte faz alusão a Pessoas, grandes nomes que atuando em diferentes setores valorizaram e valorizam a cidade de Araguari.

- Finalizando, a quarta parte nos leva a Lugares marcantes da cidade. Lugares que são referencia histórica, são citados os distritos do município, a Estação da Goiás – hoje Palácio dos Ferroviários, o Bosque John Kennedy, o Regina Pacis e a Escola Estadual Raul Soares, entre outros.
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Julio Erbetta fala sobre o livro Tempos Idos Tempos Vividos

Tempos Idos Tempos Vividos traz histórias de personagens, que são as pessoas de Araguari, histórias estas vividas em cenários, que são os lugares da nossa cidade, aqui relembrados.

A motivação acompanhada de satisfação e alegria que tomavam conta de meu pai, Peron Erbetta, quando estava escrevendo e publicando suas matérias estão gravadas na memória de nossa família.

Reconhecemos o valor desta oportunidade de poder dividir com a sociedade araguarina esse presente que ele nos deixou. Aqui estão palavras que valorizam as pessoas, o respeito e a amizade.

E a viabilização deste trabalho se concretizou com a força de amigos, que aqui queremos agradecer publicamente, sendo:

- Sr. Wiliam Rady que nos proporcionou apoio com patrocínio cultural.
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Público presente

- Dr.Neiton de Paiva Neves, incentivador deste projeto e autor de um texto enriquecedor que compõem o prefácio do livro.
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Dr. Neiton de Paiva Neves, prefaciador da obra, discursa durante a solenidade.

- Sr. Públio Carísio da Minas Editora pelo esmerado e caprichoso trabalho de edição e impressão.

Agradecemos a Prefeitura Municipal de Araguari na pessoa do Sr. Prefeito Marcos Coelho pela oportunidade que a FAEC - Fundação Araguarina de Educação e Cultura através de seu presidente Leonardo Daher de Melo nos proporcionou ao abrir suas portas para realização deste evento, e a amizade e apoio do Sr. Aloísio Nunes de Faria em organizar o mesmo.
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Aloísio Nunes de Faria que conduziu a solenidade.

Agradecemos também a Sra. Gessy Carísio de Paula que representou a Academia Araguarina de Letas, a presença da socieadade araguarina, e ao apoio da imprensa escrita e falada de Araguari na divulgação deste trabalho.
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Eduardo Marra de Rezende, Milton de Lima Filho, Gessy Carísio de Paula, Públio Carísio, Willian Rady, Neiton de Paiva Neves, Marcos Coelho de Carvalho, Aloisio Nunes de Faria, Eliane Rocha de Faria, Julio Erbetta, Terezinha Rezende Erbetta, Fernando Erbetta e Leonardo Daher de Melo, durante a sessão de autógrafos.


Para encerra uma frase de Jorge Luis Borges Acevedo - escritor, poeta, e ensaísta argentino.

"O livro é uma extensão da memória e da imaginação."


Os recursos obtidos com a comercialização desta obra serão revertidos a instituições de apoio ao tratamento do câncer.
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Créditos das fotografias: Fábio Fonseca (Aracolor) / Acervo FAEC.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Agradecimento a 47ª Subseção da OAB

Em 1º de agosto de 1984 a 47ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais, criada em Araguari no dia 23 de julho de 1973, conquistou sua sede própria situada na Rua Quinca Mariano 337 Sala 203.

Foi realizada no dia 01 de agosto de 2009, na Câmara de Dirigentes e Lojistas, a solenidade de comemoração dos 25 anos desta conquista.
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A cerimônia foi conduzida pela Presidente da Subseção - Drª Carmen Lúcia de Aguiar Tavares, contando com presença do Presidente da OAB / MG - Dr. Raimundo Cândido Júnior, do Prefeito Municipal de Araguari - Sr. Marcos Coelho, das autoridades locais e representantes da imprensa e sociedade.

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Nesta ocasião de acordo com a resolução Nº 01/2009 foram outorgados Diplomas de Honra ao Mérito pela parceria e amizade prestadas em prol desta subseção, onde entre aos ilustres homenageados estava o advogado Antonio Fernando Peron Erbetta.
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Parabenizamos a 47ª Subseção da OAB pelos serviços prestados a sociedade araguarina e agradecemos na pessoa da sua Presidente , Drª Carmen Lúcia de Aguiar Tavares a homenagem prestada "in memoriam" ao advogado Peron Erbetta, que desempenhou sua vocação para com muito orgulho.


Esposa e filhos



terça-feira, agosto 04, 2009

Agradecimento

Agradecemos as manifestações que foram enviadas a nossa família em solidariedade ao falecimento de Antonio F. P. Erbetta através de visitas, encontros, ligações e comentários nos Blogs Ponto de Vista e Jornal de Araguari.

As palavras sempre foram seu modo preferido de expressão.
Receber através das mensagens enviadas palavras de solidariedade e reconhecimento a sua pessoa nos conforta nesse momento de perda.


Esposa e filhos

José Eustáquio Valverde Morais.

“A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto” Fernando Pessoa,Aqui de Brasília, tomei conhecimento ontem, dia 03 de agosto, através do amigo Natal, da partida para o Oriente Eterno, onde agora descansa dos embates da vida, do conspícuo cidadão araguarino Antônio Fernando Peron Erbetta, advogado, jornalista, político, memorialista, obreiro de loja maçônica e, em tempos recentes, abraçando os novos tempos, blogueiro de internet , mantendo seu “Ponto de Vista on-line” com formidáveis matérias sobre a cidade de Araguari, mesmo já debilitado pela doença que o acometeu, o que demonstra sua força e caráter.
Seus artigos eram pérolas, pois escrevia em estilo único, longo, escorreito, didático, às vezes polêmico, ao contrário das tendências minimalistas da moderna imprensa.
Um jornalista sem trejeitos acadêmicos, o que é excelente para a liberdade de pensamento.
Sua contribuição para o resgate da memória de Araguari foi inestimável, trazendo em suas colunas, as quais brilharam na mídia escrita e virtual, fiéis e minuciosas descrições e análises de eventos há muito ocultos nos arquivos da cidade ou das esmaecidas fontes orais, assim como foram as famosas reportagens sobre a implantação do sistema e água e esgotos de Araguari, a inédita iniciativa de formação de um time de futebol feminino na década de 50, a saga dos Citroëns em Araguari, e mais as eméritas dissertações sobre Tiro de Guerra, Bandas de Música, Dia da Mulher, Triângulo Mineiro, Bancos, Prédios Históricos e Monumentos de Araguari, transformando sua coluna em lapidar página da cultura e memória de Araguari.A “Cidade Sorriso” perdeu, em breve tempo, grandes nomes de sua história, como foram Mário Nunes, Afif Rade e Péron Erbetta, homens “que deixaram sua marca”, como sempre dizia o “Divulgador”.
As novas gerações haverão de reconhecê-los como exemplos de vida, pois muito lutaram para o engrandecimento de Araguari e de sua gente.Mesmo com atraso, em razão de meu afastamento de Araguari, de longa data, levo aos seus ilustres familiares meus sentimentos de pesar pela perda vivencial do ente querido, rogando que nesses momentos difíceis e dolorosos, a esperança e o consolo de Deus – ou Grande Arquiteto do Universo -, se manifestem a todos: família, amigos, irmãos fraternos, anônimos leitores e admiradores. José Eustáquio Valverde Morais

Alessandre Campos.

Araguari perde um dos maiores defensores da nossa TERRA.
Lamento muito o passamento de Antonio Fernando Peron Erbetta. Araguari perde um dos seus maiores defensores. A História de Araguari perde sua memória. Nós perdemos o grande incentivador da preservação cultural de nossa cidade.Neste momento nos separamos dele, pois Deus decidiu que ele seguisse uma nova jornada em outra morada...A saudade será grande, mas... ... lembraremos dele sempre com alegria;... espelharemos na sua força e luta;... continuaremos com seus ideais;... falaremos sempre na 1ª pessoa do plural, pois,jamais estaremos sozinhos: ele estará conosco eternamente!!!Siga em paz, meu amigo Peron, que os anjos o receba de braços abertos e o envolva num manto de paz e luz!Deus o abençoe hoje e sempre, confortando toda a sua família!!!
Ave Maria,cheia de graça,o Senhor é convosco,bendita sois Vós entre as mulheres,bendito é o fruto em Vosso ventre,Nasceu Jesus.Santa Maria Mãe de Jesus,rogai por nós os pecadores,agora e na hora do nosso desenlace.Amém.

Aristeu.

Foi-se o meu maior achado internético. Ele me era apenas virtual e agora é espectral. Em nossos contatos eletrônicos francos deu-me alguns puxões de orelha, mas arranquei-lhe gostosas gargalhadas num momento difícil e de tribulação. Mesmo sério o seu semblante guarda os traços risonhos. Iria conhecê-lo pessoalmente em setembro, mas hei de ver sua lápide e deixar-lhe, em bronze, estas palavras: Aqui jaz o corpo de Peron, mas sua alma está presente na história de cada um dos seus convivas.
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Ineizinha.
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Venho por meio desta mensagem, mostrar meu profundo sentimento pelo ocorrido. Infelizmente nem tudo acontece como imaginamos, mas Deus sabe o que faz. Aguardo a publicação do livro do Peron. Um abraço.
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João Ricardo Marra de Rezende.

Antonio Fernando Peron Erbetta.Um homem sem fronteira.Deixa seu convívio na arte de escrever e no ponto de vista histórico de Araguari. Um articular de idéias e ações.Deixou profundas marcas na estrada da Vida. Seu exemplo foi de um eterno anfitrião e ficará para sempre nas nossas mentes e na continuidade da luta pela construção do progresso da nossa querida CIDADE SORRISO.Sigamos seu exemplo.“TEMPOS IDOS – TEMPOS VIVIDOS”,Abraço fraterno, Terezinha e família.João Ricardo Marra de Rezende – PrimoPatrocínio/MG
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Marilia cunha.

Peron vai fazer muita falta. Ele era a expressão da cidadania, do amor pela sua terra, do culto pela preservação da história e das coisas de Araguari. Sentiremos saudade do "blogueiro" entusiasmado e do seu jeito sóbrio e inteligente de divulgar a nossa cidade. Certamente o Céu abriu-se para acolher o nosso amigo... Quem sabe ele vai começar a mandar notícias de lá??? Meu pesar profundo por esta grande perda.

Natal Fernando.

Compartilho com a família e os amigos a tristeza dessa partida. Nosso Peron sempre demonstrou força física e intelectual, exemplo de ação, franqueza e competência. As pessoas que o conheceram vão conservá-lo como referência de ação construtiva, outras vão continuar suas vidas usufruindo das obras que ele deixou, dos benefícios que proporcionou a muitos de nós. Algumas vezes as suas palavras fizeram os covardes e incompetentes reagirem contra a força da razão, mas devem guardar na memória que o Peron se impôs mais do que a ação daqueles que agem promovendo a mediocridade e as leviandades. Foi por sua ação forte e destemida que muitos o procuravam para receberem orientação segura. A cidade perde um cidadão, mas aqueles políticos que ainda lutam pela cidade com timidez vão tê-lo como referência quando estiverem defendendo os justos interesses daqueles milhares de cidadãos que não conhecem os sofisticados meios de obterem a qualidade de vida que todos merecem. Aos familiares minha solidariedade recomendando que continuem a tarefa, alimentem os ideais dele que vocês conheceram em casa, de posse do benefício do exemplo que tiveram no dia-a-dia, dever de todos nós responsáveis pelos destinos da comunidade que ele defendeu.

Edilvo Mota.
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Ao viver e se manifestar sempre de forma franca e objetiva, Peron marcou sua passagem pela vida e deixa a certeza de que, definitivamente, precisamos definir que tipo de lembrança deixaremos aos contemporâneos e às futuras gerações. À família, a solidariedade. Ao Peron, o desejo de uma farta colheita.
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Teresa Cristina Cunha.

Estou me sentindo um pouco órfã de uma pessoa que nos últimos dois anos me aproximei muito, como se reencontra-se um parente do qual me afastei por intempéries da vida...Me lembro o dia que nos reencontramos, eu com minha mãe Marly, e o prometido "Pão de Queijo" numa vasilha. Nos sentamos, ali na sala de sua casa, Peron com sua querida Terezinha, e tivemos tanta conversa que por em dia, que nem vimos as horas passarem... Como sempre me dava conselhos, mesmo eu estando em Uberlândia, a internet diminuía as distâncias, e sempre em seus e-mails eu me sentia mais tranqüila para seguir em frente as pesquisas do futebol feminino.Até que um dia me peguei chamando-o por Tio Peron... Desculpe,eu disse a ele. E então ele disse, que seria um prazer em ter-me como sobrinha... Foi tão pouco tempo... E tantos projetos maravilhosos... Só espero que o Ponto de Vista continue no ar, porque é uma fonte riquíssima de história.Agradeço de coração, ao Tio Peron, que me incentivou a reiniciar as pesquisas sobre as pioneiras do futebol feminino no Brasil, e mais, a divulgar pelos quatro cantos do mundo com toda sua experiência e seu maravilhoso blog Ponto de Vista.
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Carlos Bedrossian
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Os comentários já postados atestam o valor profissional, intelectual, e moral que o Peron representou e sempre representara na historia de Araguari. Eu só posso enviar os meus pêsames a sua família e fazer eco a estas manifestações de carinho,tristeza e gratidão expressada por tanta gente. Mas quero registrar aqui duas facetas que fazem do Peron uma pessoa inesquecível. Conheci-o no Sta. Terezinha, quando eu tinha oito e ele dez anos. Tínhamos em comum ter "nascido fora" ele Uberlândia, eu Uberaba; ser altos e magros-"varetões"-que os "tampinhas" provocavam e nos corríamos atrás; e o que talvez mais nos uniu: éramos alvos de chacotas pelos nomes mais longos e incomuns na hora da chamada: Antonio Fernando Peron Erbetta e Carlos Wanes Menino Bedrosian. Pois com o Peron eu aprendi a não levar desaforo para casa. A segunda vez que cruzei meus passos com o grande amigo, infelizmente seria muito breve. Descobri o blog dele,nos correspondemos e nos falamos pelo telefone, relembrando nossa imensa alegria juntos no Piçarrão, o nosso lugar favorito. Desta vez ele me ensinou que a lembrança pode ser tão doce como o passado. Por isso, agradeço de todo o coração o que Peron fez por mim: resgatou o meu amor por Araguari ao mesmo tempo que proporcionou-me reviver a minha própria infância. Com o seu talento de cronista da cidade o Peron varou fronteiras e tocou dezenas de vidas, araguarinos como eu, que sempre deverão a ele o milagre de viver duas vezes. Obrigado Peron, pelas lagrimas e os sorrisos que Vc me trouxe, e por unir-me ao Carlos Vanez. E que Vc. bote o céu em ordem! Carlos W.M. Bedrossian, M.D.
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Marcos.

Trata-se de uma perda irreparável. Araguari não será mais a mesma depois da ausência física do Peron.Não tive possibilidade de conhecê-lo pessoalmente, mas isso não impediu que eu me tornasse seu admirador. Nas poucas oportunidades que ia a Araguari, pude apreciar as manifestações sempre pertinentes do Dr. Peron nas emissoras de rádio da cidade. Além, por intermédio do meu cunhado Adilson, irmão de Peron na maçonaria, comecei a entender um pouco da personalidade dele. A tudo isso agreguei os contatos que tive com ele por meio do blog Ponto de Vista.Dessa forma, pude extrair uma conclusão sobre ele. Pode-se concordar ou não com as opiniões do Dr. Peron, só não se pode ser indiferente diante delas. Ele tinha verdadeira paixão pelas suas idéias e as defendia até o fim. É justamente essa paixão, aliada à sua postura eticamente correta, que tanto fará falta a Araguari.Que seja também repleta de bons frutos esta nova jornada, Peron.

segunda-feira, julho 20, 2009

Antonio Fernando Peron Erbetta

Leitores do Blog Ponto de Vista.

Infelizmente no dia 18 de julho de 2009, Antonio Fernando Peron Erbetta, titular deste blog faleceu. Lutou contra um câncer, resistindo o quanto pôde.

Foi um exemplo de pessoa laboriosa, digna e honesta. Homem ligado à cultura e história de sua terra, Araguari.

O Blog Ponto de Vista permanecerá ativo, mantendo seu acervo, publicando os comentários recebidos e servindo como um ponto de encontro para seus “Caros Leitores”, forma respeitosa com que ele se dirigia ao seu público no inicio de suas matérias.

Teremos sempre nítidos em nossa memória os ensinamentos e conceitos, adquiridos e construídos ao longo da vida ao seu lado, agradecendo por tudo que ele nos proveu.

Seus familiares.

domingo, julho 05, 2009

TEMPOS IDOS - TEMPOS VIVIDOS

Leitores do Blog Ponto de Vista.

Com satisfação informamos que está em andamento o trabalho de edição de uma coletânea de artigos do jornalista Antonio Fernando Peron Erbetta, que será publicada através do livro TEMPOS IDOS – TEMPOS VIVIDOS.


A base deste trabalho é o conteúdo do Blog Ponto de Vista onde estão relatados fatos e situações que relembram pessoas e acontecimentos passados na cidade de Araguari e região.

Esse trabalho vem sendo desenvolvido em Araguari junto a Minas Editora, através do empresário Públio Carísio, contando com a colaboração do Dr. Neiton de Paiva Neves, responsável pela introdução do livro.

Agradecemos o patrocínio da empresa , através do empresário araguarino Wiliam Rady, que tem papel fundamental na viabilização deste projeto e pelo apoio da Fundação Araguarina de Educação e Cultura.

Em breve traremos novas informações.

Postado por Julio Erbetta Neto

sábado, junho 20, 2009

BANCO NACIONAL

Leitores do Blog Ponto de Vista.

O titular deste Blog, jornalista Antonio Fernando Peron Erbetta, está dedicado a um tratamento de saúde que limita a continuidade de seus trabalhos na publicação e postagem de novos artigos.

Entretanto ao receber do amigo Dr. Neiton de Paiva Neves uma coletânea de fotos do início da década do ano de 1960, relacionadas às atividades do Banco Nacional em Araguari, foram várias as lembranças que afloraram e de pronto veio a solicitação de que as fotografias fossem postadas no blog.

Dessa forma seguem imagens de lugares e homens que fazem parte da história de Araguari.




Foto 1 – Em frente a antiga residência da família Lauriano, local da futura Agência do Banco Nacional.


Srs. Eurípedes, Neiton, Helton, José Eustáquio, Baltazar, Marco Antônio, Rubens, Marcos Clark, Paulo Roberto, Tó, Fábio, Geraldo e Robson.
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Foto 2 – Trabalhos na Agência do Banco Nacional.


Srs. Tó, Valdir, Rubens, Fábio, Agmar, Helton, Geraldo, Neiton, José Eustáquio, Marco Antônio e Eurípedes.
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Foto 3 - Trabalhos na Agência do Banco Nacional.


Srs. Neiton, Waldir, Marco Antônio.
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Foto 4 – Durante confraternização na Churrascaria Camponesa.


Srs. Baltazar, Marco Antônio, Paulo Veloso, Agmar, Rubens, Neiton; em pé José Carlos e Robson.
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Foto 5 – Durante confraternização na Churrascaria Camponesa.


Srs. Waldir, Marco Antônio e Neiton
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Foto 6 – Inauguração da nova Agência do Banco Nacional


Srs. Neiton, Eduardo Magalhães Pinto, Oswaldo Pieruccetti e Marcos Clark.




Agradecemos ao Dr. Neiton pelo envio das fotos, o que nos possibilita essa homenagem a estes homens araguarinos.



UM POUCO DE HISTÓRIA



O Banco Nacional de Minas Gerais foi fundado em 1944 pelos irmãos (José e Waldomiro) Magalhães Pinto. Ambos de descendência modesta começaram a vida como escriturários de bancos. José, com 16 anos, submeteu-se a concurso e foi admitido no Banco Hipotecário de Minas Gerais, transferindo-se mais tarde para o Banco da Lavoura de Minas Gerais como gerente em Belo Horizonte.

Em 1944, tendo assinado o famoso "Manifesto dos Mineiros", retirou-se do Banco da Lavoura com seu irmão Waldomiro, superintendente do mesmo banco.

Logo em seguida, com um grupo de amigos, os dois irmãos fundaram o BNMG.

Fundado em Belo Horizonte, ainda em 1944 estendeu suas atividades à capital da República, voltando as vistas, em seguida, para outras praças.



O banco foi o principal patrocinador do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna e foi também o primeiro patrocinador do Jornal Nacional da Rede Globo.

Em 1994 o banco passou por dificuldades financeiras e sofreu intervenção do Banco Central que criou o Proer no intuito de evitar um desastre no sistema econômico do país. Em novembro de 1995, paralisou suas atividades. Seus ativos foram transferidos para o Unibanco e seus passivos ficaram com o BC.



Local em Araguari da antiga agência do Banco Nacional, atualmente Unibanco

Fotos: Arquivo Dr. Neiton Paiva neves
Postado por Julio Erbetta Neto

domingo, março 22, 2009

Bandas de Música

Caros Leitores.

Estivemos afastados do Blog, devido à necessidade de alguns tratamentos que interferiram na realização de nossas postagens. Entretanto estamos aqui novamente buscando lembranças que nos fazem bem.

Assim voltaremos às manhãs de domingo quando as praças Manoel Bonito e Getúlio Vargas, eram palcos das Bandas de Música.

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Praça Manoel Bonito


Ficávamos eufóricos sempre que aconteciam as apresentações, pois sempre gostamos das mesmas.

Crianças, jovens e adultos, conduzidos pelos maestros, executavam várias e várias músicas que deixavam a todos os presentes até com lágrimas nos olhos considerando a pureza, a beleza, a afinação e o desempenho dos músicos que nos levavam a momentos agradabilíssimos com as músicas apresentadas.

Pessoas de todos os lados da cidade viam prestigiar as bandas, deliciando-se ao som das músicas apresentadas nos saudosos “Coretos”.

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Não seria maravilhoso a construção de uma réplica para tal finalidade?

Seria o passado no presente, e uma demonstração do carinho das lembranças de tantos acontecimentos nas velhas praças.

As Bandas de Música existem praticamente a dois séculos no Brasil, a foi introduzida em 1808 com chegada da corte de D. João VI, que trouxe uma de Portugal.

Os principais instrumentos que integram as bandas são:

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Flautim

Flauta

Oboé

Clarinete

Saxofone

Fagote

Trompete

Trompa

Trombone

Tuba

Bombo

Pratos

Timbales



As mais antigas de Minas Gerais são de Cachoeira do Campo, município de Ouro Preto:

Banda Euterpe Cachoeirense (1856),
Sociedade Musical União Social (1864).


As Bandas tem um repertório riquíssimo, ancorado na rica tradição musical brasileira, sempre em sincronia com os ritmos populares, composto de hinos, dobrados, canções cívicas, religiosas, folclóricas e populares e guarda em seu repertório a essência de uma música que até hoje esta presente em nosso dia a dia estimulando o nacionalismo sem esquecer as diferenças regionais.

Podem ser formações militares, se apresentarem nos coretos das cidades e ainda, em circos.

Lembramos-nos das apresentações da Banda de Música Luiz Bastos na Praça Getúlio Vargas, infelizmente a mesma já não existe mais e nas comemorações cívicas do “Trovão Azul”, a espetacular fanfarra da Escola Estadual Professor Antônio Marques.

Presença marcante também sempre foi a da Banda do Batalhão Mauá, que fechava de forma apoteótica os desfiles.

Houve uma ocasião em que a Banda Marcial dos Fuzileiros Navais também se apresentou na Praça Getúlio Vargas. Momento inesquecível, sincronismo e perfeição.
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Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sábado, março 07, 2009

MULHER

Caros Leitores.

Consultando o “AURÉLIO”, encontramos como definição de MULHER, sendo o “Ser humano do sexo feminino”.

Encontramos também, ser a MULHER, este mesmo ser humano considerado como parcela da humanidade. MULHER na idade adulta. Adolescente do sexo feminino que atingiu a puberdade, moça.

MULHER dotada das chamadas qualidades e sentimentos femininos (carinho, compreensão, dedicação ao lar e à família, intuição).

A MULHER considerada como parceira sexual do homem. Cônjuge do sexo feminino, a MULHER em relação ao marido; esposa. Amante, companheira, concubina.

MULHER que apresenta os requisitos necessários para um determinado empreendimento, para um determinado encargo. Uma MULHER qualquer; dona.

Encontramos ainda:

MULHER da sociedade – A que freqüenta a alta sociedade e conhece seus hábitos e costumes. Ser como a MULHER de César – Ser MULHER de reputação inatacável.

MULHERAÇO: MULHER que chama atenção pelo corpo bem proporcionado, ou pela beleza, e ou pela altura, etc.

Daí para frente, caros Leitores, segue uma série de definições de MULHER, sendo umas maravilhosamente significativas, outras depreciadoras e maldosas. Preferimos então ficar por aqui.

Lamentamos profundamente que o “AURÉLIO”, não tenha definido MULHER, como a MAIS BELA E FORMOSA CRIATURA QUE DEUS EM SUA INFINITA SABEDORIA, DOTOU A TERRA QUANDO DE SUA MAJESTOSA OBRA.

Como dizem: “Se DEUS criou o MUNDO em 7 dias, 6 ele gastou para idealizar e concretizar esta OBRA PRIMA CHAMADA MULHER.”


Simplesmente não podemos concordar com as definições inseridas no “AURÉLIO” no que diz respeito a esta a quem devemos nossas vidas, a esta que simboliza tudo que possa sair de expressões proferidas pela humanidade.


M U L H E R ! ! !

Sinônimo de: beleza, sofrimento, alegria, dor, coragem, determinação, desprendimento, arrojo, liderança, autonomia, abnegação, dedicação, amor, exemplo e uma série interminável de qualificativos que não enriquecem dicionários, mas que nós, com nossa vivência, com os exemplos apresentados, concluímos ser a mesma merecedora de todos.

Sinceramente caros Leitores, em nosso Ponto de Vista, DEUS, não puniu o HOMEM representado por ADÃO, quando de acordo com os ensinamentos religiosos, a MULHER, EVA o induziu a comer o fruto proibido, a MAÇÃ, expulsando-os do então chamado “PARAÍSO”.

Muito pelo contrário, a MULHER, EVA, proporcionou ao HOMEM, ADÃO, a OPORTUNIDADE de viverem em um verdadeiro “PARAÍSO”, paraíso este aqui na TERRA, gerando filhos, se multiplicando, para que o PRIVILÉGIO de que ADÃO era dotado, a MULHER – EVA, também se tornasse TESOURO a ser idolatrado, respeitado e sonhado da raça humana denominada HOMEM.

Cremos também, que DEUS, criou primeiro a MULHER. Posteriormente, vendo ELE, tão bela e perfeita CRIATURA, não acreditando naquilo que havia acabado de fazer, resolveu criar o HOMEM. Criou-o para idolatrá-la, amá-la, respeitá-la e dela ser seu companheiro fiel na constituição de famílias, famílias estas que vemos surgir a cada momento de nossas vidas.

MULHER, ao contrário do que se refere o “AURÉLIO”, não tem diferenciação uma das outras. Só o fato de ser “MULHER”, já demonstra suas várias formas de existência.

São DEUSAS, são SOFREDORAS, são MÁRTIRES, são VENCEDORAS nesta vida que vivemos.
e


MULHER, você é tão especial, tão maravilhosa, tão sublime que ganhou da humanidade, um dia inteiro dedicado a você. Dia este em que ELA toda a reverencia, agradecendo ao SUPREMO, a bela e feliz idéia de CRIÁ-LA para enriquecer este seu MUNDO, colocando o HOMEM a seu serviço exclusivo.


DIA 08 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Nosso “Ponto de Vista” de hoje, é inteirinho seu MULHER. É dedicado a você MULHER representada em todos os seus aspectos. Nosso respeito. Nossa admiração. Nosso carinho. Nossa gratidão.

Felizes nossos autores que as exaltaram e exaltam em prosas e versos. Felizes por tê-las enaltecidos, agradecendo tudo aquilo que representam para todos.

Vinícius de Morais e Tom Jobim, em “Garota de Ipanema” diz: “Veja que coisa mais linda, tão cheia de graça, é ela que passa...”.

Miltinho, na década de 60 cantou: “Você mulher, que já amou, que já viveu, não minta. O amanhã sempre vem, e o amanhã pode trazer alguém. Você mulher de 30”.

Roberto Carlos dedicou quase todas suas músicas em parceria com Erasmo Carlos, a sua beleza MULHER. Dedicou uma em especial a “Mulher de 40”. .

Erasmo Carlos dedicou uma música em especial a você mulher.

Jamelão chora e lamenta o que sua amada fez por ele ao dizer: “Ela disse-me assim, tenha pena de mim, vai embora”. Ele não foi, o pior aconteceu, e finalmente ele encerra: “Ela sofre, somente porque foi fazer o que eu quis. Por um simples prazer, fui fazer meu amor infeliz”.

Miltinho também canta: “Você menina moça, amanhã na flor mulher. Jóia preciosa, cada um deseja e quer. Tudo tem seu tempo certo, tempo para amar. Coração aberto faz chorar”.

Cartola, em um feliz momento, traduziu toda a beleza de uma ROSA para poder homenageá-la MULHER, quando diz: “As ROSAS não falam, simplesmente as ROSAS exalam, o PERFUME que roubam de TI”.


Fantástico. Maravilhoso. Definição perfeita, correta, justa.


Quantos e quantos outros autores as exaltam cantando e decantando suas virtudes, suas dores, seus méritos, suas vitórias, suas desilusões, suas mágoas, enfim suas vidas.

Quantos e quantos autores entram em detalhes tristes e deprimentes no intuito de enaltecê-las, mas no final acabam involuntariamente magoando-as.

O privilégio de gerar um novo ser humano é todo seu MULHER, em longos e esperançosos nove meses, tendo o homem apenas o papel de coadjuvante.

Verdadeira heroína da continuação da espécie.
e


Enfrentas altaneira todas as vicissitudes impostas pela vida.

Aceitas com resignação e humildade as conseqüências. Se boas, ótimo. Se tristes, com altivez.

Hoje, como dissemos acima, este “Ponto de Vista” é especial. Nós o dedicamos a você “MULHER”, independente de raça, credo ou cor.

Recebam-no com todo entusiasmo, carinho e respeito que temos por vocês. Mulheres da sabedoria, do amor, da paixão.

Não encontramos outra forma de nos expressar a não ser prestando esta sincera homenagem.
e


Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.



sábado, fevereiro 28, 2009

Obrigado Senhor

Caros Leitores.

Neste Ponto de Vista vamos relembrar uma conversa que tivemos com o amigo Ormindo Peixoto, marceneiro, carpinteiro de renome em nossa cidade e nosso amigo e colega de Tiro de Guerra, pelos idos de 1961.


Vale citar uma postagem com lembranças da história do TG 57 de Araguari:
http://peron-erbetta.blogspot.com/2008/04/tiro-de-guerra-57.html .



Voltamos a nossa conversa que se deu na padaria do Jardim dos Lemos, Praça Getúlio Vargas, lá no Ki-Pão.

Após os cumprimentos de praxe, passamos as lembranças de um passado lindo, pois ambos vivemos os anos dourados, desfrutando seus detalhes.

Foram festas, viagens, bailes, eventos vários, excursões, cantores hoje idolatrados até no exterior (desnecessário se faz aqui falar de Roberto Carlos).




Estes faziam os momentos de cada um, pelo rádio principalmente, uma vez a televisão não era acessível a todos e ainda estava engatinhando. Foram momentos agradáveis que passamos relembrando “os bons tempos”.


Simultaneamente e de forma natural, escutávamos também as pessoas conversando no recinto, ao mesmo tempo em que faziam suas compras, onde “diziam” umas as outras:


“Como vai, como tem passado?”

“Ah, não está bom não, ando com uma dor danada nas costas que não tem jeito.”


Um outro entrava e falava:

“Passou bem a noite?”

“Puxa vida, não dormi nada, virava para um lado, virava para o outro e nada. Acho que aquele tombo que levei na escada lá de casa estragou qualquer coisa em mim”.
(mas ela estava toda esbelta)

“Pois é menina” (maneira carinhosa de dizer para uma senhora dos seus 60 anos) “também estou uma coisa custosa. Uma dor de cabeça que não me deixa fazer nada” (pelo semblante nada sentia).

Outra senhora com sua obesidade exagerada, ao adentrar no recinto, subindo o degrau, já resmungou para que todos ouvissem, com uma voz rouca e tossindo feito louca, com um cigarro na mão:

“êta vida custosa, não posso comer um pouquinho mais que vem logo esta gordura que tanto me incomoda e faz com que eu tenha que fumar muito para emagrecer” (mais tosse de pigarro e aquele fumação dentro do recinto que todos reclamaram do cheiro desagradável do cigarro).

E nós que fumamos por 41 anos ininterruptos. Também já falamos a respeito, até escrevemos. Nunca soubemos que o cigarro faz emagrecer.

Chegou outro freguês de bermudas, à vontade, queixando-se que havia tomado nove latinhas de cerveja e parecia que seu fígado estava incomodando demais (as cervejas não tinham culpa nenhuma foi porque comeu carne de porco).

E assim foram várias as pessoas que pudemos presenciar chegando, comprando, conversando na padaria, indo embora e deixando seus problemas digamos assim, “lá no balcão”, em desabafos que fizeram com seus conhecidos.

Não restam dúvidas, para nós foi um acontecimento deveras interessante e motivo de uma profunda e benéfica reflexão, pois tiramos muitas conclusões.

Nós que já estamos mais para os 70 anos do que para os 60, e podemos ao acordar levantar, ir ao banheiro sozinho, sem ajuda de ninguém, fazer nossa higiene, nos vestirmos, sair até o quintal, ver a beleza das plantas, dos pássaros, da chuva ou do sol.


Caminhamos pelas ruas, encontramos amigos, conversamos, e nos lembramos de tanto que temos e que por vezes não sabemos valorizar.

Isso por ser tão corriqueiro o uso e desempenho das funções, para quem nada sofre que não percebemos o tempo passar.

Aí sim, poderemos dar um pouco de valor a preciosa vida que temos, nos educarmos, não queixarmos de coisas insignificantes.

Só mesmo quem já cuidou de um ente, em sua velhice ou doença, na cama, em uma cadeira de rodas, acidentado ou pela idade avançada, pode avaliar o que é gozar de uma saúde. Mesmo que não seja perfeita, que tenha seus probleminhas, relevantes e toleráveis.

Só mesmo esta pessoa pode avaliar a benevolência do Grande Arquiteto do Universo, em sua infinita sabedoria, fazendo com que nós, criaturas de seu mundo, passemos pelo ciclo da vida.



No momento que nascemos dependemos de outros para a sobrevivência, aí vem a infância, nossa juventude, a maturidade, a velhice, e o retorno aos cuidados de nossos semelhantes.

Assim como quando nascemos, voltamos a depender da presença indispensável de outros para nossa sobrevivência.

Isso nos fez lembrar do saudoso Osmar de Carvalho (o Osmar Bagunça), grande amigo que dizia:
“Não quero jamais ir parar em uma cadeira de rodas ou em uma cama.

“Não gosto nem de pensar em ficar na dependência dos outros, sentado numa cadeira de rodas lá na sala, os meninos passando, dando beliscões, tapas na cabeça.”

“E ainda ouvindo dos outros, está na hora do banho do Osmar (aí Jesus que sacrifício) ou se pior numa cama, esfregando toalhas molhadas quando de um banho, dando aquele trabalho e sofrendo o desnecessário além de fazer os outros sofrerem.”

Era a filosofia do Osmar.

Saudades do grande amigo Osmar de Carvalho, o Osmar Bagunça (interessante, até hoje não o homenagearam com seu nome em uma rua da cidade, e ele fez muito por ela).

Mas aí caros Leitores, damos Graças das bênçãos recebidas diariamente de Deus, achando tudo ainda mais belo do que antes.

É muito bom lembrarmos sempre e agradecermos, por tanto que recebemos contra tão pouco que damos.

Motivo de nosso Ponto de Vista de hoje, “Obrigado Senhor”.




Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.