sexta-feira, dezembro 29, 2006

"PERIGO IMINENTE"

Caros Leitores.
Por ocasião da chegada do Natal, a ACIA – Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agro Pecuária de Araguari, em parceria com a CDL – Câmara de Dirigentes e Lojistas de Araguari, juntamente com o Prefeitura Municipal de Araguari, sob o comando do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, promoveram na Praça Getúlio Vargas, já pelo segundo ano consecutivo, a instalação de um “Pardieiro”, denominado “Parque de Diversões de 3ª Categoria”, para o deleite da meninada araguarina.
Muito bem, mencionado “Pardieiro”, foi instalado dentro da Praça Getúlio Vargas, ajudando-a a destruí-la e tornando um centro de desocupados que pela madrugada lá amanhecem.
Por ocasião da vinda deste “Pardieiro”, estávamos nós, lançando nas páginas do Botija Parda, a Ponto de Vista intitulado “Certo ou errado?”, onde questionamos as autoridades competentes, principalmente os Senhores Vereadores que irão votar a matéria, que se trata da “Doação de Via Pública, em caráter oneroso” a uma rede de supermercados que deseja se instalar na cidade, e, que já se encontra com o terreno comprado, independente da negociação da rua, que pode ser um capricho do Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, assim como de seu Secretário de Governo, Jair José Ferreira, que mantém estreitos laços de amizade com o pessoal do Bretas lá do tempo dele em Goiânia. Ah, recebemos o recado de ambos, sem reserva ou sigilo, e “perdemos o sono”. Resultado, estamos no blog com o que nos é permitido. Logo...
Foi aí que citamos o fato da Praça Getúlio Vargas, já ser de propriedade de terceiros que para aqui vêm, uma vez, sem mais, nem menos, com ou sem vistoria do equipamento do parque, suas barracas sujas e com fiação em aberto sujeito a curtos circuitos com conseqüências graves, que no ano passado na praça se instalou e que este ano, logicamente iria se instalar. Não deu outra. Lá está ele, aquele “Pardieiro”, montado dentro de toda Praça Getúlio Vargas, destruindo-a ainda mais. Fazendo dele um sanitário público, com brinquedos perigosíssimos para com nossa garotada que inocentemente, inclusive os pais, as levam até suas dependências e colocam em risco a vida das mesmas nas perigosas aventuras oferecidas aos usuários.
E quando o dia amanhece, é aquele povo sujo, sem banho, pois o banheiro da praça está obstruído por defeito e dois banheiros químicos foram lá instalados. Mas nele não se tomam banhos, só se fazem as necessidades básicas, as fisiológicas, que depois viram uma fedendinda danada.
Outro dia, aquele brinquedo perto do balanço tipo barco, soltou duas cadeiras giratórias e as crianças foram parar nos canteiros do jardim. Não se feriram, Graças a Deus.
Agora, agora caros Leitores, vamos aqui chamar à Ordem, os responsáveis por tudo isto, pois afinal de contas eles ainda parecem que vão permanecer até após o Ano Novo.
Então vamos lá caros amigos, senhor Nilton Eduardo, Presidente da ACIA, senhor Odon Naves, Presidente da CDL, Prefeitura Municipal de Araguari, através da Secretaria Competente e tudo sob a responsabilidade do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim. Vocês que promoveram a vinda, a instalação, o funcionamento desta aberração que chamamos de “Pardieiro” na Praça Getúlio Vargas, que vem a ser o que os demais denominam de Parque de Diversões de 3ª
Categoria, convoquem o nosso amigo Major Ademir Ribeiro, Comandante da 9ª Cia. Indi., e juntos, com peritos gabaritados e capacitados, façam uma vistoria no loca, para ver se o “Pardieiro” oferece condições mínimas de funcionamento. Verão que a bagunça é total. Caminhões nos passeios, vias de trânsito estragadas, barracas antigas, velhas, imundas (a saúde pública deve inspecionar o que vendem à noite nas barracas e nas bancas) e, façam mais uma, consultem os vizinhos, vejam a reação deles.
Assim sendo, dois grandes problemas: o 1°, o das ruas Adalardo Cunha e Catalão, cujos senhores Edis deverão dizer sim ou não em breve, isto é, se cedem ou não para o Bretas (que já tem terreno próprio), e, o segundo, que é a manutenção deste “Pardieiro” na Praça Getulio Vargas. Vejam bem, ainda por cima, cobrando caro da população para usarem as quinquilharias ao invés de deixá-las por conta da meninada, muito bem vigiada pelo pessoal do Major Ademir (porque ainda não temos a Guarda Municipal). Militares vigiando brinquedos que oferecem perigo. Vamos dar um basta nisto. INTERDITEM O “PARDIEIRO” CHAMADO DE PARQUE DE DIVERSÕES.
Ah, caros Leitores, lá em baixo, na Praça Manoel Bonito, montaram uma bugiganga por lá também. É duro de agüentar.
Senhores dirigentes de entidades de classes e clubes de serviços, assim como a Prefeitura Municipal, vamos para o ano que vem, 2007, fazer as coisas com mais rigorosidade, pois o que está em risco, é a vida, o ser humano, nossos filhos, filhos de amigos, de desconhecidos, que como dissemos, inocentemente, vão até lá é pagam caro para correr risco.
Meus amigos, Nilton Eduardo, Odon Naves, Senhor Prefeito, mais uma sugestão, ofereçam um para o ano que vem, um belo Parque de Diversões à População Arguarina, e, para melhor ficar ainda, de graça. Pode fazer na Praça Getúlio Vargas mesmo. Corrigiremos os defeitos e aplaudiremos de pé.
Caros Leitores, as repercussões de nossos Pontos de Vista no blog são eficazes e de larga circulação. Haja vista estarmos com nosso blog, no momento desta postagem, com 2.176 de 9 de abril para cá.
Instalamos um registro internacional também há 14 dias. No momento ele assim está: Brasil: 221 – Estados Unidos: 10 – United Kingdom: 4 – Polônia: 2 – Venezuela: 2 – Hong-Kong 1.
No momento ele assim se encontra.
Quanto à Casinha do Papai Noel, nota 10. Parabéns.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

"FAMÍLIA JURACI JOSÉ DE SOUZA AGRADECE HOMENAGEM"

Sr. Antônio Fernando Peron Erbetta, em nome de nossa família agradeço seu Ponto de Vista desse 27\12. Onde você discorre sobre a trajetória de meu pai e sua família. Desde os idos de 50 até ao projetos de ampliação desse 2006. Trazendo à memória os amigos de juventude, do arrojo e coragem em realizar. Obrigado pelo esforço em pesquisa e entrevistas com amigos e familiares e principalmente por lembrar à comunidade araguarina a história de um homem que pelo seu empreendedorismo formou raízes, amizades sinceras, realizações e uma família que sempre o honrará em feitos e caráter. Ele também está enviando agradecimentos. Muito Obrigado !Do amigo Frederico de Oliveira e Souza

quinta-feira, dezembro 28, 2006

"FAMÍLIA JURACI JOSÉ DE SOUZA"















Juraci - Elizabeth - Willian - Sílvia - Karla -
Frederico - Kelly - Fernando

"JURACI JOSÉ DE SOUZA"

Caros Leitores.
Resolvemos para nesta edição de encerramento do ano, edição especial do Botija Parda, fazermos uma homenagem especial, a um amigo de tempos idos, amigo da década de 50, mais precisamente 1958, amizade esta que durou 48 anos, quase meio século, mas, cujos frutos, irão se perpetuar. Se perpetuarão pelo fato de nossos filhos, Fernando e Kelly, terem contraído núpcias em outubro de 2004, o que transformou, a amizade existente em parentesco, onde irão tornar a ambos, avós que seremos, e, tios, nossos demais filhos, da nova geração que surgirá deste enlace, constituindo assim mais uma família.
Por que nossas amizades duraram apenas 48 anos?
Porque quis o Senhor, que Juraci nos deixasse no dia 23 de setembro de 2006, justamente quando se preparava para uma cirurgia de um mal que o afligiu, e, que com ela, voltaria a ter a vida normal e disposta para enfrentar seus empreendimentos profissionais. Achou por bem o Criador, levá-lo para junto Dele, deixando que seus descendentes, dessem continuidade em suas atividades aqui na terra. A sua missão estava cumprida.
Como nasceu e foi cultivada nossa amizade?
Nos tempos idos, década de 50, mais precisamente em 1958, estávamos ávidos em adquirirmos uma motocicleta Vespa, 125 cilindradas, que iria nos proporcionar lazer, e, ao mesmo tempo, seria nosso meio de transporte, uma vez não termos na época nossos 18 anos de idade, e, logicamente não podermos dirigir carros, apesar de já o sabermos de longa dada. O vendedor da referida moto, foi o então ouríveres e nosso amigo, João Resende de Souza o João Côco.
Sua oficina de ourivesaria ficava ali na Praça Getúlio Vargas, local que a mesma, até hoje ainda funciona com outro profissional. João Côco hoje é um senhor tranqüilo, aposentado e com suas indústrias de aço inox, sob a administração de seus filhos. O João vem a ser primo do Juraci, família de Indianópolis, de onde são naturais, e, conhecidos pelo apelido “Dos Cocos”.
Dirigimo-nos então até a oficina para tratarmos do negócio, e lá encontramos aprendendo o ofício de ouríveres, os jovens, Juraci José de Souza, juntamente com o hoje empresário Lairton Montes Pinto, proprietário da Joiarte Ótica. Foi o início de longas e sinceras amizades.
Nosso relacionamento com Juraci se estreitou, pois das idas à oficina do João, os três, João, Juraci e Lairton, juntamente conosco, fazíamos nossos planos e já vivíamos a juventude que se deslumbrava diante de nossos olhos.
Chegou 1961, e a turma de 1942, foi convocada para o Serviço Militar, na época, no Tiro de Guerra n° 57, sob o comando dos Sargentos Pedro e Pereira. Mais de 150 jovens se apresentaram e no decorrer do ano receberam as instruções militares. Lá estávamos nós, e, levados pelo destino, sempre em contato direto, apesar de pertencermos a turmas diferentes.
Quando da baixa, no final do ano, nossa comemoração, como das demais turmas, foi na Praça Manoel Bonito, na antiga e saudosa fonte, com o banho da alegria. Fotografias tiradas na época, mostram que tínhamos que ser parentes, pois em todas, estávamos juntos, presentes. Era um pressentimento de um futuro familiar. É o que acontece hoje.
Mas, vamos aqui, referirmos exclusivamente ao Juraci.
Ele nasceu em 25 de dezembro de 1942. Em Indianópolis.
Filho de Manoel Lemes de Souza e de Ruthe Goulart de Souza, proprietários da Fazenda Cocal (a origem da alcunha).
Veio para Araguari ainda criança, juntamente com os pais e seus irmãos, indo morar nas proximidades aqui da Sociedade São Vicente de Paula. Local onde se tornaram conhecidos em Araguari.
Juraci, o segundo de seis irmãos, iniciou sua vida profissional como engraxate, passando por vários serviços, dentre eles, ajudante de caminhão, quando foi aprender a profissão de ouríveres, incentivado pelo primo João Côco. Virou profissional no ramo, porém as atividades não lhe atraíram a vontade de nela permanecer.
Assim em 1960, com seu irmão Jurandir, foram trabalhar em São Simão, divisa com Goiás, em um posto de gasolina de propriedade de um tio. Neste posto encontraram seus ideais. Gostaram do negócio, tanto Juraci, como Jurandir.
Retornaram então para Araguari, e, com a reserva financeira que conseguiram angariar, adquiriram da família Barbosa, o Posto Brasília, na Av. Senador Melo Viana, em 1962.
Dado a juventude reinante em ambos, o grande relacionamento existente com os fazendeiros da região de Piracaíba, o movimento do posto foi aumentando gradativamente, chegando ao sucesso total. Todos na cidade procuravam o Posto Brasília, tanto para abastecimento, lavagem e lubrificação dos veículos, como para um encontro amigo com os irmãos Souza, Juraci e Jurandir.
As estradas não eram asfaltadas. O progresso estava chegando com a construção de Brasília. A BR-050 foi traçada para passar por Araguari, sendo construída no decorrer dos anos.
De vistas voltadas para o futuro, os irmãos Souza, adquiriram uma área na beira da rodovia que levava a Brasília e construíram o Posto Brasileirão. Isto ocorreu em 1973. Enxergaram o futuro no presente.
Juraci, sentindo firmeza em tudo que realizava, resolveu constituir família, e, em 1968, casou-se com Maria Elizabeth, de cujo enlace vieram os filhos Willian, Frederico, Kelly (nossa nora) e Karla. Na luta pela vida, criou a família dentro dos princípios religiosos, proporcionando a todos inclusive a formação em cursos superiores.
Maria Elizabeth vem a ser filha do casal Sinfrônio Monteiro de Oliveira e da senhora Laura Cunha. Famílias fazendeiras e do trabalho e que em muito ajudaram a construir nossa terra.
Como dissemos, com a construção do Brasileirão em 1973 e com o progresso em conseqüência da transferência da velha capital para a nova, erguida sob a garra de Juscelino Kubstichek de Oliveira, cresceu junto, o já tradicional e concorrido Posto Brasileirão.
Nas décadas de 70, 80 e 90, locais de festas eram raros em Araguari. Sendo assim, resolveram os Souza, dotar o Brasileirão de um buffet completo, promovendo festas tanto em suas suntuosas instalações, como também atendendo os grandes eventos nos locais onde os mesmos se realizavam. Casamentos, batizados, noivados, formaturas, convenções eles sempre promoveram. O Brasileirão era o ponto de encontro da família araguarina. Nos fins de tardes, sob a varanda irrigada para o refresco do sol que caia em seus últimos raios, a juventude (inclusive nós) desfrutávamos de um chopp gelado, acompanhado de peixe frito e carne assada, além de outros petiscos mais, indo até pelas 21 horas, quando todos desciam para seus lares. O pessoal das mesas se entrelaçavam. As amizades reinavam na época. Todos queriam conversar com todos. Lembramo-nos ainda das presenças do senhor Nicolino Caetano e sua esposa, dona Odília, dona Lica para os mais íntimos, assim como dos filhos, Ricardo, Reinaldo, João, do Galeno Araújo com o Ivan Canut, do meu amigo saudoso Cairo Rocha e seus familiares, da família Alamy, dos Rodrigues da Cunha, do pessoal dos bancos que para lá se dirigiam em datas comemorativas, assim do comércio e indústria em geral. Como se fosse hoje, lembramo-nos do casamento da filha de nosso amigo, José Vandico Veloso e de Marlene Rodrigues da Cunha, a Tânia, nossa afilhada, com o Ricardo Daher, nas dependências do restaurante do posto. Foi um acontecimento que reuniu toda a família araguarina.
Com a construção de Usina de Emborcação pela CEMIG, o Posto Brasileirão, foi a referência para todas as empresas, construtoras e funcionários que por ela passaram. Em muito o mesmo colaborou direta e indiretamente para a conclusão desta hidroelétrica que mudou os destinos de Araguari.
Mas o progresso vinha dia a dia. Os irmãos Souza não podiam ficar para trás. Tinham que acompanhá-lo. E assim o fizeram. A medida que o tempo passava e o movimento aumentava, eles iam adaptando o posto para receber os viajantes e araguarinos que dele faziam uso. Ampliações eram constantes, porém, era imprevisível o desenvolvimento de Brasília, e, aumentavam e modernizavam a medida das necessidades.
O restaurante de “A La Cart”, teve que passar para “Self-Service”, atendendo hoje, mais de 400 refeições dia, chegando a 600 em dias de feriado. O Brasil inteiro conhece suas instalações. Fazem dele o ponto de parada para um descanso e uma boa alimentação, tanto no restaurante como na lanchonete.
Foram construídos novos sanitários, modernos, aromáticos, com capacidade de atender lotações de ônibus tanto de carreira, como de turismo que ali passam, simultaneamente, proporcionando agilidade e comodidade para os passageiros. Nestes sanitários, existe um confortável fraldário para que mães banhem e troquem seus filhos no decorrer das viagens. Instalações de vasos sanitários próprios e higienizados exclusivamente para crianças foram feitas. Enfim, todo o cuidado e esmero para o conforto dos viajantes foram efetuados, atualizando assim as instalações para maior conforto e melhor atendimento.
Com as exigências governamentais para funcionamento de postos de gasolina, o Brasileirão está passando por uma modificação geral, adaptando-se com as novas normas. Com isto, suas instalações, além de ampliadas, estão sendo construídas dentro da mais nova técnica existente no ramo de combustíveis.
Recentemente, antes das reformas e ampliações que estão sendo realizadas no Brasileirão, motivos particulares, alheios a vontade dos irmãos Souza, fez com que a longa e profícua sociedade fosse extinta. Cada família teve a necessidade de gerir seus destinos. Assim, Jurandir José de Souza ficou com o Posto Brasília, início da longa jornada, e, Juraci José de Souza, permaneceu com seus familiares no Posto Brasileirão. Foi uma dissolução de sociedade tranqüila e que uniu ainda mais os irmãos. Coisas que o destino reserva e pelas quais temos que passar. Aconteceu, e, quem ganhou com tudo isto foi Araguari.
O Posto Brasileirão, funciona ininterruptamente. São três turnos de trabalho. Cem funcionários proporcionam bom atendimento e agilidade aos viajantes que por ele passam.
Mas o destino gosta de pregar peças. Pregou mais uma.
Quando o Juraci se preparava para uma cirurgia, gozando de boa saúde, sofreu um mal súbito fazendo sua caminhada diária, e próximo à sua residência. Ainda procurou ajuda em uma farmácia. Era tarde. O Supremo Criador dos Mundos o havia chamado para seu convívio.
Juraci partiu repentinamente. Pegou a todos de surpresa. Não avisou ninguém que estava para ir embora. O foi. Não disse adeus para ninguém. Assim como viveu, sem chamar atenção, displicentemente, também foi embora deste mundo. Sem alarde, discretamente.
Em 23 de setembro de 2006, ele partiu. Iria completar 64 anos dia 25 de dezembro. Quis o Criador que esta data fosse comemorada em seu convívio, lá no Céu. Com certeza eles fizeram uma grande festa. Juraci gostava de administrá-las. Deve ter sido muito grande, pois grande é o número de amigos nossos que se encontram no convívio de Deus.
Juraci foi um homem humilde, sincero, perseverante, sério, honesto, digno, trabalhador, excelente chefe de família, bom patrão, caridoso e compreensivo. Deixou uma grande herança moral a seus familiares.
A família, a família aqui está. Unida, forte, enfrentando as adversidades que ficaram e que irão surgir. São coesos.
Maria Elizabeth, a esposa querida, passou a administrar o Brasileirão. Seus filhos, Willian, casado com Sílvia Maria, filha do Ernani Figueiredo (do Banco do Brasil), como Frederico, o Fred, receberam suas missões na regência deste que é o maior Posto de Gasolina e de Serviços Gerais às margens da BR-050, e que tornou nossa cidade conhecida no Brasil através de seu lema: Araguari, a rota mais curta para Brasília. Kelly, esposa de nosso filho Fernando, vem a ser Procuradora do Estado de Goiás, onde residem. Karla, pedagoga, presta serviços voluntários em entidades de caridade, e participa do Coral da Paróquia de São José Operário.
E assim, a vida continua o seu trajeto. Normal para os que se encontram sem problemas. Complicadas para aqueles que se encontram com alguma coisa pendente. Alegre para os que a entendem e procuram se adaptar às adversidades que lhes surgem pela frente.
Caros Leitores, tenham todos, um Feliz e Próspero Ano Novo.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

domingo, dezembro 24, 2006

"AVISO IMPORTANTE"


UMA COLABORAÇÃO DO BLOG PARA COM OS JOVENS E ADULTOS ARAGUARINOS:

AVISO IMPORTANTE!!!

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sábado, dezembro 23, 2006

"É NATAL"

É NATAL !

Mais um ano se passou.
Chegou novamente o Natal.
Data máxima da Cristandade.

Que o Menino Jesus em seu catre,
Abençoe todos os lares que o veneram e
Adoram, nesta data em que todos dão as mãos,
Em busca da paz, do amor, da solidariedade humana.

Feliz Natal a todos nossos caros Leitores.
Obrigado pelo prestígio que nos deram em 2006.


Dia 28 de dezembro, estará circulando nossa edição especial do Botija Parda.
Na mesma data, estaremos com nosso Ponto de Vista Especial para vocês, aqui em nosso blog, http://www.peron-erbetta.blogspot.com/ .
Estará no ar também, em seu site, http://www.botijaparda.com.br/ a edição especial do jornal, feita com o carinho de seus componentes para o deleite de todos.
Agradecemos a todas carinhosas e sinceras mensagens recebidas.
Rogamos ao Grande Arquiteto do Universo, que as retribua em dobro.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Sejam felizes.
Um abraço.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

"AEROPORTO, UM CASO SÉRIO!"



Caros Leitores.

Se existe um tema do qual já estamos cansados de comentar, debater, analisar, dar sugestões, é o do Aeroporto Santos Dumont.

Estamos cansados, porém não desanimados, tanto é que estamos aqui novamente para falarmos sobre o mesmo, seus problemas, suas festas, sua ociosidade para os fins propostos, o perigo que apresenta à comunidade, o espaço rico e desperdiçado hoje em região central de nossa Araguari.

A grande necessidade de seu deslocamento para outro local estratégico da cidade, como exemplo, no local denominado “Dos Verdes”, sendo que inclusive já existe planta para o mesmo, tendo sido feita pelo saudoso Dr. Álvaro Teixeira (temos cópia do projeto original), tema já comentado em matéria específica sobre o assunto, enfim, que estamos de volta ao mesmo, levando-se em conta a série de ocorrências nele havidas nestes últimos dias, é urgente.

Nosso aeroporto é tão ocioso, tão ocioso, que não o chamamos de “Aeroporto”, mas sim, “Campo de pouso e decolagem de aviões”, uma vez, não possuirmos linhas aéreas, e, muito menos a esperança de virmos a tê-las dentro de breves tempos.

Ah, Araguari de tempos idos, ah, Araguari das décadas de 40, 50, 60, 70 e início da de 80. Bons tempos aqueles. Bons tempos em que aviões da Nacional Transportes Aéreos, Real Aerovias, Aerovias Brasil, Vasp – Viação Aérea São Paulo, ONTA, um pouco mais antiga e protagonista de um tremendo e inesquecível desastre com a queda de um avião que decolava super lotado, indo cair nos fundos da Santa Casa de Misericórdia (fins de 40) com a morte de quase todos seus ocupantes carbonizados.

Tempos idos, tempos vividos, tempos que só deixaram a saudade de luxo, glamour, movimento de passageiros pelos saguões da sede, pernoites da tripulação no Pálace Hotel, assim como de passageiros que iam ou vinham de São Paulo rumo ao norte do Brasil. No aeroporto ficavam as grandes aeronaves, os famosos DC-3, aviões da Douglas. Era um charme, um verdadeiro ponto de atração social o grande e ocioso prédio do antigo Aeroporto Santos Dumont.

Tudo passa, sendo assim, esta época de ouro que Araguari viveu também passou. Para trás ficou este imenso campo de pouso e decolagem de aviões ocupando uma área considerável em região privilegiada de nossa Araguari.

Não foi nossa terra que ficou para trás não. Foi o fato de Uberlândia ter-se se tornado no centro aéro-rodo-ferroviário desta região do Triângulo Mineiro, além, lógico e evidente, de tornar-se também o maior Centro Universitário com sua Universidade Federal e posteriormente com particulares que vieram em busca de empreendimentos, sem comentarmos o pólo industrial.

Agora Araguari também tem as suas universidades. Tardiamente, porém estão aí. E olhem que poderíamos estar com uma Universidade Federal se tivéssemos um Deputado Federal eleito por nós mesmos, pela nossa terra, mas a chance mais uma vez foi jogada fora. Aguardemos por nova oportunidade. Mas, afinal, estas foram as causas que deixaram Araguari com um campo de pouso e decolagem de aviões, e, não um aeroporto como dizem possuirmos.

Mas voltemos a tratar do assunto em pauta. Aeroporto. Só demos um pequeno devaneio para ilustrarmos mais nosso Ponto de Vista.

Nestes meses que antecederam as eleições, nosso campo de pouso e decolagem de aviões teve novamente seus dias de glórias. Quantos aviões nele pousaram e alçaram vôo, trazendo para pedirem votos em Araguari candidatos a diversos cargos eletivos. Foi uma verdadeira festa.

Eram carrinhos de pipocas, espetinhos, refrigerantes, picolés, algodão doce, pé de moleque, enfim, um corre corre danado de vendedores ambulantes a fazerem sua féria, aproveitando da ocasião, da multidão que se aglomerava no espaço da praça e do prédio que seria a sede de um aeroporto se o tivéssemos.

O povo, os eleitores em potencial, lotavam as dependências, dando-nos a impressão que os velhos tempos haviam voltado. Grandes e pequenos aviões, a hélice, jatos, turbo hélices subiam e desciam trazendo e levando, candidatos, equipes de campanha, repórteres, familiares dos candidatos que vinham e iam embora, deixando para trás seus recados, seus pedidos, muitos deles atendidos, outros tantos, apenas visitas vãs.

Afinal de contas nosso campo de pouso foi usado novamente. E como o foi. Por alguns meses os velhos tempos voltaram.

No dia das eleições, logo no dia das eleições, um grupo de pára-quedistas fazia exibições no local, ou seja, no campo de pouso e decolagem de aviões. Aliás, lá é ideal para eles, tanto é que estavam em aulas práticas de salto de pára-quedas. Foi o dia todo com saltos em queda livre, em duplas, com aberturas imediata do pára-quedas, sendo que o povo, aqueles que já haviam cumprido com suas obrigações de votarem, ao campo de pouso e decolagem acorreram para assistirem os emocionantes e perigosos saltos em queima total de adrenalina. Quanta emoção, quanta agitação os pára-quedistas proporcionavam aos presentes. Era salto após salto.

Eis que no fim do dia, já de noite, pelas 19 horas, ouvimos na rádio que divulgava o resultado das apurações. “Atenção, atenção senhores ouvintes, acaba de ter “morte fatal”, um pára-quedista no aeroporto local. Logo daremos mais notícias a respeito, pois os bombeiros estão indo para lá e noticiaremos os fatos”. Puxa vida, pensamos, o pára-quedista teve “morte fatal” ? Que expressão esquisita para uma notícia tão trágica. Cremos nós que foi a ânsia do repórter em transmitir que mais um arrojado, intrépido, corajoso, audacioso queimador de adrenalina, havia cometido seu “erro fatal”, ao saltar de um “ultraleve”, aparelho também de queimar adrenalina, dos corajosos e intrépidos ases da aviação, em voar em aparelhos não reconhecidos como aptos a voarem legalmente, e, nossa cidade é possuidora de um verdadeiro ninho deles, uma vez nosso campo de pouso a tudo permitir.

Tudo permitir ? O que é isso afinal ?

Calma caros Leitores, é que lá no campo de pouso e decolagem de aviões, que ocupa e imenso espaço em região central da cidade, pode-se fazer de tudo. Constroem-se hangares para guardarem aviões particulares, sendo a maioria de Uberlândia, voa-se de ultraleve a qualquer hora sobre a cidade, sobre represas (até que nelas é bom, pois não oferece perigo a ninguém, a não ser aos ocupantes dos aparelhos), salta-se de pára-quedas, usa-se aviões próprios e impróprios para tal finalidade, o povo circula pela pista, aviões voam sem porta com autorização do encarregado do DAC para fazer fotografias (isto vimos e até questionamos o encarregado no dia), fazem exposição de calhambeques da aviação, uma tal de Ultra Fly, onde são expostos e fazem sobrevôos na cidade, velhos aviões e até aqueles construídos em fundos de quintais para satisfazer o ego de aficionados pela aviação.É para isto que serve nosso velho e ocioso campo de pouso de aviões, localizado, como dissemos, em área privilegiada de nossa cidade. Ah, os grandes hangares servem também para festas noturnas, bailes e shows, tudo devidamente autorizado pelo DAC (o que vem a ser uma verdadeira aberração, um erro grave e perigoso, não só do DAC que deu a permissão, mas também por parte dos responsáveis pelo campo de pouso e decolagem de Araguari), e por aí a fora.

Aconteceu também, como justificativa de sua existência, promovida pelos encarregados do mesmo, uma homenagem ao pai da aviação, e também patrono do campo de pouso e decolagem de Araguari, Santos Dumont, dia 28 de outubro passado, com descerramento de placa alusiva e com vôos panorâmicos (choveu muito no horário), dando uma ilusão de grande uso da pista de 1.500 metros. Apenas simulação de movimento.

As sugestões dadas por nós em matérias anteriores, foram todas olvidadas, ignoradas pelo mandatário máximo da cidade. Nosso Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, não se interessou por elas e continua não se interessando.

Sugerimos a transferência do local do aeroporto, para o outro definido em 1960 para sua construção. Como dissemos, lá na região dos Verdes, pouco acima do Pica Pau. Local plano, amplo, que poderia gerar novo desenvolvimento para a cidade.

Na área onde se encontra atualmente, pode ser usada para um shopping, para um novo loteamento, para a construção de uma nova cidade dentro dela, pois espaço não falta. Dotar a região, os bairros circunvizinhos daquilo que merecem, livrando-os de perigos e quadros desagradáveis. Vamos encerrar as atividades deste campo de pouso e decolagem de aviões antes que uma tragédia aconteça. Afinal, o que necessitamos é de aproveitar uma área nobre, e, não deixa-la nas mãos de meia dúzia de aventureiros fanáticos, aficionados pela aviação que a usam para seus deleites.

Com os recentes acontecimentos desagradáveis, é chegada a hora das providências serem tomadas.
Vamos colocar planos em ação Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Avim ? Vamos atrás daqueles que o Senhor apoiou nas últimas eleições pedir verbas para executar essas obras emergentes de um novo aeroporto e de urbanização da área ociosa do atual ? Não seria uma atitude de vulto para quem aspira continuar com os destinos da cidade nas mãos ? Cremos ser impossível, pois nem para o Hospital Municipal nada se consegue. Está lá aquele elefante branco. Ocioso.

Vai ser meio difícil, pois analisando o quadro político araguarino, não vislumbramos ninguém, mas ninguém mesmo, nenhum político de proa que possa vir a interferir por Araguari em qualquer obra de vulto para o bem de todos.

Quanto ao campo de pouso e decolagem de aviões, nosso “Aeroporto”, só temos a aguardar por quem tenha coragem, determinação, arrojo, tutano para construir um novo e no local do atual, fazer um grande empreendimento, aproveitando tão nobre e rara área no centro de nossa cidade.
Confirmando o que relatamos, o Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, atendendo solicitação do Aero Clube de Araguari, através de sugestões de seu presidente, irá reestruturar o prédio, dependências várias do campo de pouso e decolagem de aviões, e, iluminar a pista. Tudo isto para incentivar o turismo de Araguari.

Perguntamos: qual turismo? Iluminar a pista para que, se não possuímos linhas aéreas. Será que é para saltos de pára-quedas à noite? Será que vão fazer pista de corridas de carros em arrancadas violentas? Aquilo que se faziam anos atrás. Será?

Este pessoal é fantástico. Vão tentar fazer o que deu certo lá em Diamantina, cidade turística, antiga, atrações várias para se ver. Lá valeu a pena reformar o campo de pouso. Por sinal, não é do porte do nosso.

Ah, parece que foi eleita nova diretoria para administrar o Aero-Club local. Para que não sabemos.

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

"LÁ SE FORAM 50 ANOS" (final)

Lá se foram 50 anos! (final)

Caros Leitores.
Dando seqüência na matéria da semana passada, continuamos com a transcrição do primeiro aniversário da Rádio Cacique.
Departamento de Reportagens – J. Castor Sobrinho
1 – 45 Rádio Divertimentos Dodge – Programa semanal de auditório – Patrocínio da Agência Dodge (ficava onde hoje é o Bradesco, e era de propriedade do senhor Theodoreto Veloso de Carvalho). Era escrito por J. Castor Sobrinho e apresentado por Odilon Neves, Veloso Júnior, Ronaldo Celso Costa, J. Maggioli, Magaly Troncha, Castor Sobrinho e Iran Rodrigues Borges, contando com a participação do Regional Cacique sob o comando do Chiquinho e composto por Waltinho Sopranzetti no pandeiro, Chiquinho comandante com cavaquinho, Amaury Gomes, clarineta, Zé Carrijo e Quireza com violões.
2 – “Ecos do passado” – Programa semanal de músicas clássicas executadas por elementos de nossa terra. Patrocínio de Casa Waldeck (ficava na Marciano Santos com a Rio Branco), Roberto de Oliveira (Roberto da Ótica, na Praça Manoel Bonito), Romildo Spotto (da Esportiva Calçados, na Dr. Afrânio), Geraldo Vieira (stúdio na Dr. Afrânio) e Antônio Natal Manfrim (serraria, carpintaria e marcenaria na Virgílio de Melo Franco com a antiga av. do córrego, hoje Cel. Theodolino Pereira de Araújo). Era escrito por Fernando P. Lima. Apresentado por J. Castor Sobrinho, Veloso Júnior e Odilon Neves.
3 – 300 “No terreiro da fazenda”. Programa de auditório, às 7,15 horas. Patrocínio de diversas firmas araguarinas. Escrito e apresentado por João Hilário. Feição caipira com musicas regionais e poesias.
4 – Mil apresentações de caipiras em diversos programas tri-semestrais e diários, tais como “Trio Gêmeos da Voz”, “Rouxinóis do Sertão”, “Zé Pião e Piãonzinho”, Paulo e Paulinho”, “Trio Florestal” e outros.
5 – “Alvorada Brasileira” – Programa tri-semanal, patrocínio de “Produtos Veterinários Fontoura”. Animado por João Hilário (tinha moral, haja vista o patrocinador).
6 – “Programa Jeová Bitencourt” – Programa semanal, patrocínio de diversas firmas araguarinas. Apresentado e escrito por Jeová Bitencourt, o poeta que vê com a alma e fala com o coração (nos dias atuais continua sendo apresentado).
7 – “Programa Infantil” – 45 apresentações – Programa semanal dos Domingos. Patrocínio das Fábricas de Macarrão Trineiro (José Marques de Jesus e família. Instalações atrás da Igreja Matriz, hoje cômodos Comerciais). Animação Odilon Neves.
8 – “Programa Feminino” 45 apresentações. Programa tri-semestral, oferecimento da Rádio a seus ouvintes. Apresentação de Dona Agnes Fernandes.
9 – “O Cartaz do Dia” – Programa diário da Drogaria Araújo. Solicitações dos ouvintes. Programa de discos. Apresentado por Ronaldo Celso Costa.
10 – E dezenas de apresentações no palco auditório, tais como: as comemorações do “Dia das Mães”, com dona Hilda Rodrigues Borges e Araújo. “Dia de Chico Alves” com seu sósia de idêntica voz, Alírio Pedrosa por Deus e Silva – Alírio Silva, alto funcionário do Banco do Brasil e aficionado do rádio, e, outras de âmbito municipal e nacional, como a Semana da Criança.
Departamento de Rádio Novela – J. Castor Sobrinho
1 – “A Garrafa do Diabo”, de Robert Louis Stevenson, rodada nos estúdios da rádio. Apresentação dos cast de artistas.
2 – “Tiradentes” – Interpretado na sua reconstituição histórica pelo cast de artistas da rádio.
3 – “Dia dos Namorados” – Programa especial.
4 – “Dia dos Motoristas” – Programa especial.
5 – “Caxias” – Programa especial.
6 – “Dia do Rádio” – Radiofonizado e apresentado por Ronaldo Costa.
14 de Julho – “Queda da Bastilha”.
27 de Agosto – Aniversário de Morte de Francisco Alves, programa escrito e apresentado por Ronaldo Costa e Veloso Júnior.
Departamento Esportivo
1 – 100 reportagens distribuídas em irradiações de partidas de futebol, locais e intermunicipais. Basquete, vôlei, corridas de bicicletas, maratonas, futebol de salão e todas as modalidades de esporte. Cobertura de solenidades esportivas tais como inaugurações de sedes, constituições de diretorias, etc.
2 – Grandes coberturas de torneios regionais e esportes especializados, tais como o campeonato de natação, basquete e vôlei do estado. Competições olímpicas, etc.
3 – Transmissões de Uberaba e Uberlândia em partidas de futebol no decorrer do campeonato regional do Triângulo Mineiro.
4 – Figuram ainda no departamento de Esportes, Ney Montes Pinto, Américo Moreira, Teófilo B. Caminha, Walif Gebrim e dezenas de outros que trazem a sua efetiva colaboração para o êxito de suas coberturas radiofônicas.
Departamento Técnico – Falves Ferreira Alves
Colaboram efetivamente na parte técnica da emissora: Elpenides Veloso; Antônio Militão e Oswaldo Ferreira.
Departamento de Locução
Integram o Departamento de Locução da rádio, Joaquim Maggioli, Florentino Paz (aposentado Banco do Brasil), Odilon Neves, Iran Rodrigues Borges e Ronaldo Celso Costa.
Departamento de Programação – Iran Rodrigues Borges
Auxilia no Departamento de Programação, a discotecária e secretária da Rádio, Magaly Troncha.
Departamento Musical – Chiquinho
Mil apresentações de auditório. Diversos gêneros – conjuntos e regionais – duplas e trios – Composições próprias, arranjos, etc. O Departamento de Chiquinho tem a pronta e grande colaboração de afamados músicos de nossa terra. Dezenas de cantores e cantoras. Centenas de calouros e outros.
Diversas
Além do enumerado acima, dezenas de apresentações nos diversos departamentos da Rádio Cacique, foram entregues a seu numeroso público ouvinte, reportagens parlamentares de Antônio Queiroz, Crônicas de Dr. Luiz Confúcio da Cunha Bastos e Dr. Wilson Fernandes Veloso, Rupen Adamian, Dr. Alfredo Lima Junior. Entrevistas do senhor Prefeito Municipal, Eduardo Rodrigues da Cunha Neto. Dezenas de campanhas populares reivindicadoras muitas das quais vitoriosas. E mais o movimento normal de qualquer emissora.
Outros Artífices
Diversos e reais valores passaram pelos microfones de Rádio Cacique, tais como: Raimundo Laranjeiras (hoje em Brasília), Juventino Júnior, Souza Miranda (Rádio Tupi do Rio e Cultura de São Paulo), Nílvio de Oliveira Batista (atualmente em Belo Horizonte), hoje ilustre advogado araguarino e outros.
Destaque
Mário Nunes – Dinâmico Edil de nosso legislativo. Jornalista e Radialista. Mário tem auxiliado grandemente no progresso de nossa terra, ora colaborando com uma causa, ora com outra. Escreve em toda nossa imprensa, dando-lhe grande parcela de objetividade e produção. Moço simples que venceu na vida e conquistou número incontável de bons amigos. A Revista da Rádio Cacique não podia deixá-lo de fora da edição do “Primeiro Aniversário”. (Bela e merecida homenagem prestada na época ao nosso Mário Nunes).
Nota: A Rádio Cacique de Araguari, ao lançar sua revista comemorativa ao primeiro aniversário de fundação, tem o grato prazer de cumprimentar os seus confrades de imprensa, “Gazeta do Triângulo”, “Albor”, “Revista Ventania”, “Revista Cruzando o Disco”, “Diário de Araguari”, “Informador Comercial de Araguari” e “PRJ-3 – Rádio Araguari”, augurando-lhes continuidade nos relevantes serviços que tem prestado ao povo de nossa terra.
E assim, caros Leitores, transcrevemos com alguns comentários, o que diretores e funcionários da Rádio Cacique de Araguari fizeram para comemorar seu primeiro ano de profícua existência. Valorizaram e foram valorizados por aquilo que realizaram. Todos os nomes citados na matéria, estão inseridos na revista. Estão novos, saudáveis, como o eram há 56 anos atrás. Estampadas nas fotos estão as alegrias de cada um pela efeméride.
Hoje, são passados 56 anos de sua fundação. Não se encontra mais nas mãos de empresários araguarinos. Não vimos qualquer comemoração em seus aniversários. Principalmente quando completou se Jubileu de Ouro, já 6 anos passados.
Fizemos questão de transcrever a matéria, para que vocês se deliciem com os acontecimentos narrados. Sintam o amor, a garra, a determinação que os valorosos homens do rádio possuíam antigamente, sem tecnologia alguma, tudo para levar a notícia, a diversão, o entretenimento ao cidadão ouvinte, araguarino e da região onde as ondas sonoras alcançavam.
Aos que ainda estão vivos, o nosso agradecimento. Aos que partiram, nossas saudades. Aos familiares de todos, nossos parabéns por tanta força de vontade.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

"LÁ SE FORAM 50 ANOS"

Caros Leitores.
Há pouco tempo atrás, fizemos publicar uma matéria extraída de uma revista de edições esporádicas, lançada pela então, mais jovem emissora de rádio da cidade. A Rádio Cacique de Araguari, uma empresa do grupo Theodoreto Veloso de Carvalho.
A matéria que publicamos, nada mais foi, do que um levantamento estatístico de Araguari, em 1956, quando Prefeito Municipal era o senhor Eduardo Rodrigues da Cunha Neto, de saudosa memória.
O título, “Araguari, em duas fotos e dados estatísticos”, de autoria do também saudoso Dr. Fernando P. Lima, na época um jovem e dinâmico estudante de Direito, Chefe do Departamento de Redação que organizou a revista em pauta.
Araguari completava seus 69 anos de existência na condição de emancipação política, e, a mesma se encontrava em festas.
Assim sendo, tudo era motivo para divulgações e eventos.
Dando uma olhada nesta preciosidade que possuímos, a edição especial da revista (mesmo faltando 6 paginas), encontramos mais uma matéria interessante e que vale a pena ser lida, uma vez, retratar o que faziam no dia a dia para que o povo se mantivesse informado, a par dos acontecimentos tão logo os mesmos se desenrolavam.
Vamos então, para deleite dos saudosistas, e, também para fins de termos um pouco do passado aqui no presente, dando à nossa juventude, dados sobre nossa cidade, transcrevermos, com comentários nossos, a matéria encontrada. Ela fala sobre o primeiro ano de atividades da Rádio Cacique de Araguari.
Vejam bem caros Leitores, apenas destacamos fatos históricos, citando o nome da empresa que gerou tal matéria.
Tem como título:
“O que é a Rádio Cacique de Araguari e o que apresentou em síntese estatística no ano de 1956." (A rádio completava um ano de existência).
Diretoria – Departamento de Direção
Direção geral: Diretores Presidentes: Theodoreto Veloso de Carvalho e Elmiro Barbosa. – Direção Comercial: Antônio Veloso Junior – Direção Artística: J. Castor Sobrinho – Anexo à Direção, Departamento de Contabilidade: Joaquim Maggioli (também lecionava na Escola de Comércio Machado de Assis). Seguem-se-lhes os demais adidos à direção, com os respectivos nomes dos seus diretores.
Departamento de Redação – Fernando P. Lima. (Aí vem um balanço do que realizaram em um ano de atividades, desde sua fundação).
01 – 300 Crônicas – Programa “A Crônica do Dia” – Patrocínio da Imobiliária Antônio Boaventura Sobrinho (outra potência que Araguari possuía, fazendo expandir a cidade com loteamentos vários de sua propriedade). Era apresentado por Miguel Domingos de Oliveira, que além de bancário, gostava de rádio.
02 – 700 jornais informativos (isto durante o primeiro ano de atividades). Programa “Informativo Casa Aníbal”, sob o patrocínio da Casa Aníbal – Pereira & Cia. (Ele mantinha o povo, os radio ouvintes informados de Araguari de então).
03 – 300 Ave Marias – Programa das 6 horas (18 horas). Era um oferecimento da rádio a seus ouvintes. Programa diário escrito por J. Castor Sobrinho,Iran Rodrigues Borges e Walif Gebrim.
04 – Apresentações de “Um dia no passado” – programa tri-semanal de poesias intercalado por valsas antigas. Patrocinado por diversas firmas araguarinas. Rádio preparado por Iran Borges e J. Castor Sobrinho.
05 – 135 apresentações de “Ispiracion” – Programa de legendas e tangos – Patrocínio de “A Continental” (fina loja de roupas que ficava onde hoje funciona a Panificadora Pão Gostoso, na rua Ruy Barbosa). Era tri-semanal, escrito por J. Castor numa apresentação de Veloso Junior.
06 – 60 apresentações de “No Mundo do Cinema”, também programa tri-semanal de crítica cinematográfica (na época o cinema era o ponto de encontro das famílias). Tinha o patrocínio de Foto Estúdio Paris, e era escrito por Veloso Júnior (nome completo: Antônio Veloso Júnior, hoje residente em Uberlândia e irmão do Diretor da Rádio, Theodoreto Veloso de Carvalho).
07 – 60 apresentações de “Sucessos Musicais” – Programa tri-semestral, patrocinado por Casa Nova (loja de calçados), era escrito por Ronaldo Celso Costa.
08 – “Cacique nos Esportes” – 300 apresentações. Programa diário ás 18 horas e 45 minutos. Patrocínio de Padaria Luzitana e da Famílias Incorporadas (família Heitor Dias de Carvalho). Era escrito por Odilon Neves e ultimamente por José Corrêa Guimarães (veio a se tornar Promotor de Justiça em Anápolis – G.O.) Diz a matéria: vários elementos auxiliam na sua apresentação, sendo figuras principais: Veloso Júnior e Walif Gebrim. Comentaristas, Corrêa Guimarães, Odilon Neves e Ney Montes (Ney foi nosso colega e chefe na Cia. Prada de Eletricidade. Era um aficionado pelo futebol. Foi um dos criadores do futebol feminino, aliás, Araguari foi a primeira cidade do mundo a possuí-lo. Faremos uma matéria especial a respeito). Foi nesta época que surgiu o monstro insubstituível do rádio araguarino, Luiz Roberto Alessi. Era ajudante na rádio, tendo chegado ao Monstro Sagrado do Rádio. Saudades.
09 – Calendário Social – 300 apresentações – Programa diário, das 11,15 – Patrocínio de “Casa Rocha” (saudoso senhor José Rocha, Juca Rocha, pai do nosso amigo de saudosa memória Dr. Cairo Rocha). Era escrito por Magaly da Silva Troncha e apresentado por Ronaldo Celso Costa.
10 – “Cacique falando em Turf” – Programa tri-semestral das 19,15 às 19,30 horas. Era escrito por Teófilo Bernardes Caminha. Fizemos matérias a respeito do Jóquei Clube de Araguari, suas origens, sua vida, seu final. Aí nasceu o Bairro Jóquei Clube.
Departamento de Reportagens – J. Maggioli.
1 – Duas reportagens a bordo de avião. Sensacional furo de reportagem em Araguari. Uma na chegada de Emília Correia Lima, Miss Brasil, efetuada por Veloso Júnior e Corrêa Guimarães, e outra, na vinda dos pára-quedistas do Exército brasileiro, realizado por Odilon Neves e Veloso Júnior.
2 – 300 reportagens – Programa “A reportagem do dia” – Diário, às 18,50 horas – Patrocínio do Bar Merola (era uma bela sorveteria na Ruy Barbosa, onde hoje existe um centro comercial, local onde a família araguarina se deliciava com sorvetes e belas reuniões. Na época não existia televisão e o povo saía de casa).
3 – Cobertura dos maiores acontecimentos do ano, quer na política como na sociedade. Dentre elas salientamos a cobertura do carnaval de 56, realizada pela equipe de reportagens volantes da Rádio Cacique. Festa do Preventório – Festa de São João – Miss Glamour de 56 – Concurso de Papagaios (era na Praça David Campista, hoje Elmiro Barbosa) – Festa de Inauguração do Lar da Criança – Cobertura das solenidades da mudança de Diretoria do Rotary Club e a inauguração da Rua dos Expedicionários – Cobertura de diversos casamentos, no religioso e mais dezenas de reportagens.
Caros Leitores, em virtude da extensão da matéria, iremos apresentar a parte final semana que vem.
Esperamos a compreensão de todos, e que estejam gostando do que estão lendo. Uns pela vez primeira. Outros matando saudades de tempos idos. E assim vamos revendo a luta dos que nos sucederam para chegarmos onde estamos. Então, por enquanto:
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Ofício n° 751/2006 - Parabeniza



Com a satisfação de colaborar, registramos ofício recebido, aqui transcrito:

" Araguari, 01 de dezembro de 2006

Ofício n.° 751/2006
Orgão: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
Assunto: parabenização/ faz

Prezado Senhor,
Vimos através deste parabenizá-lo pela brilhante matéria de sua autoria intitulada “Trânsito, confusão generalizadai”, publicada na edição de 01 de dezembro de 2006.
Com protestos de estima e consideração, subscrevo-me.
Atenciosamente,

Wesley Marcos Lucas de Mendonça
Secretário Municipal de Serviços Urbanos "
Gratos pela atenção dispensada.
Antônio Fernando Peron Erbetta