sexta-feira, dezembro 29, 2006

"PERIGO IMINENTE"

Caros Leitores.
Por ocasião da chegada do Natal, a ACIA – Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agro Pecuária de Araguari, em parceria com a CDL – Câmara de Dirigentes e Lojistas de Araguari, juntamente com o Prefeitura Municipal de Araguari, sob o comando do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, promoveram na Praça Getúlio Vargas, já pelo segundo ano consecutivo, a instalação de um “Pardieiro”, denominado “Parque de Diversões de 3ª Categoria”, para o deleite da meninada araguarina.
Muito bem, mencionado “Pardieiro”, foi instalado dentro da Praça Getúlio Vargas, ajudando-a a destruí-la e tornando um centro de desocupados que pela madrugada lá amanhecem.
Por ocasião da vinda deste “Pardieiro”, estávamos nós, lançando nas páginas do Botija Parda, a Ponto de Vista intitulado “Certo ou errado?”, onde questionamos as autoridades competentes, principalmente os Senhores Vereadores que irão votar a matéria, que se trata da “Doação de Via Pública, em caráter oneroso” a uma rede de supermercados que deseja se instalar na cidade, e, que já se encontra com o terreno comprado, independente da negociação da rua, que pode ser um capricho do Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, assim como de seu Secretário de Governo, Jair José Ferreira, que mantém estreitos laços de amizade com o pessoal do Bretas lá do tempo dele em Goiânia. Ah, recebemos o recado de ambos, sem reserva ou sigilo, e “perdemos o sono”. Resultado, estamos no blog com o que nos é permitido. Logo...
Foi aí que citamos o fato da Praça Getúlio Vargas, já ser de propriedade de terceiros que para aqui vêm, uma vez, sem mais, nem menos, com ou sem vistoria do equipamento do parque, suas barracas sujas e com fiação em aberto sujeito a curtos circuitos com conseqüências graves, que no ano passado na praça se instalou e que este ano, logicamente iria se instalar. Não deu outra. Lá está ele, aquele “Pardieiro”, montado dentro de toda Praça Getúlio Vargas, destruindo-a ainda mais. Fazendo dele um sanitário público, com brinquedos perigosíssimos para com nossa garotada que inocentemente, inclusive os pais, as levam até suas dependências e colocam em risco a vida das mesmas nas perigosas aventuras oferecidas aos usuários.
E quando o dia amanhece, é aquele povo sujo, sem banho, pois o banheiro da praça está obstruído por defeito e dois banheiros químicos foram lá instalados. Mas nele não se tomam banhos, só se fazem as necessidades básicas, as fisiológicas, que depois viram uma fedendinda danada.
Outro dia, aquele brinquedo perto do balanço tipo barco, soltou duas cadeiras giratórias e as crianças foram parar nos canteiros do jardim. Não se feriram, Graças a Deus.
Agora, agora caros Leitores, vamos aqui chamar à Ordem, os responsáveis por tudo isto, pois afinal de contas eles ainda parecem que vão permanecer até após o Ano Novo.
Então vamos lá caros amigos, senhor Nilton Eduardo, Presidente da ACIA, senhor Odon Naves, Presidente da CDL, Prefeitura Municipal de Araguari, através da Secretaria Competente e tudo sob a responsabilidade do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim. Vocês que promoveram a vinda, a instalação, o funcionamento desta aberração que chamamos de “Pardieiro” na Praça Getúlio Vargas, que vem a ser o que os demais denominam de Parque de Diversões de 3ª
Categoria, convoquem o nosso amigo Major Ademir Ribeiro, Comandante da 9ª Cia. Indi., e juntos, com peritos gabaritados e capacitados, façam uma vistoria no loca, para ver se o “Pardieiro” oferece condições mínimas de funcionamento. Verão que a bagunça é total. Caminhões nos passeios, vias de trânsito estragadas, barracas antigas, velhas, imundas (a saúde pública deve inspecionar o que vendem à noite nas barracas e nas bancas) e, façam mais uma, consultem os vizinhos, vejam a reação deles.
Assim sendo, dois grandes problemas: o 1°, o das ruas Adalardo Cunha e Catalão, cujos senhores Edis deverão dizer sim ou não em breve, isto é, se cedem ou não para o Bretas (que já tem terreno próprio), e, o segundo, que é a manutenção deste “Pardieiro” na Praça Getulio Vargas. Vejam bem, ainda por cima, cobrando caro da população para usarem as quinquilharias ao invés de deixá-las por conta da meninada, muito bem vigiada pelo pessoal do Major Ademir (porque ainda não temos a Guarda Municipal). Militares vigiando brinquedos que oferecem perigo. Vamos dar um basta nisto. INTERDITEM O “PARDIEIRO” CHAMADO DE PARQUE DE DIVERSÕES.
Ah, caros Leitores, lá em baixo, na Praça Manoel Bonito, montaram uma bugiganga por lá também. É duro de agüentar.
Senhores dirigentes de entidades de classes e clubes de serviços, assim como a Prefeitura Municipal, vamos para o ano que vem, 2007, fazer as coisas com mais rigorosidade, pois o que está em risco, é a vida, o ser humano, nossos filhos, filhos de amigos, de desconhecidos, que como dissemos, inocentemente, vão até lá é pagam caro para correr risco.
Meus amigos, Nilton Eduardo, Odon Naves, Senhor Prefeito, mais uma sugestão, ofereçam um para o ano que vem, um belo Parque de Diversões à População Arguarina, e, para melhor ficar ainda, de graça. Pode fazer na Praça Getúlio Vargas mesmo. Corrigiremos os defeitos e aplaudiremos de pé.
Caros Leitores, as repercussões de nossos Pontos de Vista no blog são eficazes e de larga circulação. Haja vista estarmos com nosso blog, no momento desta postagem, com 2.176 de 9 de abril para cá.
Instalamos um registro internacional também há 14 dias. No momento ele assim está: Brasil: 221 – Estados Unidos: 10 – United Kingdom: 4 – Polônia: 2 – Venezuela: 2 – Hong-Kong 1.
No momento ele assim se encontra.
Quanto à Casinha do Papai Noel, nota 10. Parabéns.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

"FAMÍLIA JURACI JOSÉ DE SOUZA AGRADECE HOMENAGEM"

Sr. Antônio Fernando Peron Erbetta, em nome de nossa família agradeço seu Ponto de Vista desse 27\12. Onde você discorre sobre a trajetória de meu pai e sua família. Desde os idos de 50 até ao projetos de ampliação desse 2006. Trazendo à memória os amigos de juventude, do arrojo e coragem em realizar. Obrigado pelo esforço em pesquisa e entrevistas com amigos e familiares e principalmente por lembrar à comunidade araguarina a história de um homem que pelo seu empreendedorismo formou raízes, amizades sinceras, realizações e uma família que sempre o honrará em feitos e caráter. Ele também está enviando agradecimentos. Muito Obrigado !Do amigo Frederico de Oliveira e Souza

quinta-feira, dezembro 28, 2006

"FAMÍLIA JURACI JOSÉ DE SOUZA"















Juraci - Elizabeth - Willian - Sílvia - Karla -
Frederico - Kelly - Fernando

"JURACI JOSÉ DE SOUZA"

Caros Leitores.
Resolvemos para nesta edição de encerramento do ano, edição especial do Botija Parda, fazermos uma homenagem especial, a um amigo de tempos idos, amigo da década de 50, mais precisamente 1958, amizade esta que durou 48 anos, quase meio século, mas, cujos frutos, irão se perpetuar. Se perpetuarão pelo fato de nossos filhos, Fernando e Kelly, terem contraído núpcias em outubro de 2004, o que transformou, a amizade existente em parentesco, onde irão tornar a ambos, avós que seremos, e, tios, nossos demais filhos, da nova geração que surgirá deste enlace, constituindo assim mais uma família.
Por que nossas amizades duraram apenas 48 anos?
Porque quis o Senhor, que Juraci nos deixasse no dia 23 de setembro de 2006, justamente quando se preparava para uma cirurgia de um mal que o afligiu, e, que com ela, voltaria a ter a vida normal e disposta para enfrentar seus empreendimentos profissionais. Achou por bem o Criador, levá-lo para junto Dele, deixando que seus descendentes, dessem continuidade em suas atividades aqui na terra. A sua missão estava cumprida.
Como nasceu e foi cultivada nossa amizade?
Nos tempos idos, década de 50, mais precisamente em 1958, estávamos ávidos em adquirirmos uma motocicleta Vespa, 125 cilindradas, que iria nos proporcionar lazer, e, ao mesmo tempo, seria nosso meio de transporte, uma vez não termos na época nossos 18 anos de idade, e, logicamente não podermos dirigir carros, apesar de já o sabermos de longa dada. O vendedor da referida moto, foi o então ouríveres e nosso amigo, João Resende de Souza o João Côco.
Sua oficina de ourivesaria ficava ali na Praça Getúlio Vargas, local que a mesma, até hoje ainda funciona com outro profissional. João Côco hoje é um senhor tranqüilo, aposentado e com suas indústrias de aço inox, sob a administração de seus filhos. O João vem a ser primo do Juraci, família de Indianópolis, de onde são naturais, e, conhecidos pelo apelido “Dos Cocos”.
Dirigimo-nos então até a oficina para tratarmos do negócio, e lá encontramos aprendendo o ofício de ouríveres, os jovens, Juraci José de Souza, juntamente com o hoje empresário Lairton Montes Pinto, proprietário da Joiarte Ótica. Foi o início de longas e sinceras amizades.
Nosso relacionamento com Juraci se estreitou, pois das idas à oficina do João, os três, João, Juraci e Lairton, juntamente conosco, fazíamos nossos planos e já vivíamos a juventude que se deslumbrava diante de nossos olhos.
Chegou 1961, e a turma de 1942, foi convocada para o Serviço Militar, na época, no Tiro de Guerra n° 57, sob o comando dos Sargentos Pedro e Pereira. Mais de 150 jovens se apresentaram e no decorrer do ano receberam as instruções militares. Lá estávamos nós, e, levados pelo destino, sempre em contato direto, apesar de pertencermos a turmas diferentes.
Quando da baixa, no final do ano, nossa comemoração, como das demais turmas, foi na Praça Manoel Bonito, na antiga e saudosa fonte, com o banho da alegria. Fotografias tiradas na época, mostram que tínhamos que ser parentes, pois em todas, estávamos juntos, presentes. Era um pressentimento de um futuro familiar. É o que acontece hoje.
Mas, vamos aqui, referirmos exclusivamente ao Juraci.
Ele nasceu em 25 de dezembro de 1942. Em Indianópolis.
Filho de Manoel Lemes de Souza e de Ruthe Goulart de Souza, proprietários da Fazenda Cocal (a origem da alcunha).
Veio para Araguari ainda criança, juntamente com os pais e seus irmãos, indo morar nas proximidades aqui da Sociedade São Vicente de Paula. Local onde se tornaram conhecidos em Araguari.
Juraci, o segundo de seis irmãos, iniciou sua vida profissional como engraxate, passando por vários serviços, dentre eles, ajudante de caminhão, quando foi aprender a profissão de ouríveres, incentivado pelo primo João Côco. Virou profissional no ramo, porém as atividades não lhe atraíram a vontade de nela permanecer.
Assim em 1960, com seu irmão Jurandir, foram trabalhar em São Simão, divisa com Goiás, em um posto de gasolina de propriedade de um tio. Neste posto encontraram seus ideais. Gostaram do negócio, tanto Juraci, como Jurandir.
Retornaram então para Araguari, e, com a reserva financeira que conseguiram angariar, adquiriram da família Barbosa, o Posto Brasília, na Av. Senador Melo Viana, em 1962.
Dado a juventude reinante em ambos, o grande relacionamento existente com os fazendeiros da região de Piracaíba, o movimento do posto foi aumentando gradativamente, chegando ao sucesso total. Todos na cidade procuravam o Posto Brasília, tanto para abastecimento, lavagem e lubrificação dos veículos, como para um encontro amigo com os irmãos Souza, Juraci e Jurandir.
As estradas não eram asfaltadas. O progresso estava chegando com a construção de Brasília. A BR-050 foi traçada para passar por Araguari, sendo construída no decorrer dos anos.
De vistas voltadas para o futuro, os irmãos Souza, adquiriram uma área na beira da rodovia que levava a Brasília e construíram o Posto Brasileirão. Isto ocorreu em 1973. Enxergaram o futuro no presente.
Juraci, sentindo firmeza em tudo que realizava, resolveu constituir família, e, em 1968, casou-se com Maria Elizabeth, de cujo enlace vieram os filhos Willian, Frederico, Kelly (nossa nora) e Karla. Na luta pela vida, criou a família dentro dos princípios religiosos, proporcionando a todos inclusive a formação em cursos superiores.
Maria Elizabeth vem a ser filha do casal Sinfrônio Monteiro de Oliveira e da senhora Laura Cunha. Famílias fazendeiras e do trabalho e que em muito ajudaram a construir nossa terra.
Como dissemos, com a construção do Brasileirão em 1973 e com o progresso em conseqüência da transferência da velha capital para a nova, erguida sob a garra de Juscelino Kubstichek de Oliveira, cresceu junto, o já tradicional e concorrido Posto Brasileirão.
Nas décadas de 70, 80 e 90, locais de festas eram raros em Araguari. Sendo assim, resolveram os Souza, dotar o Brasileirão de um buffet completo, promovendo festas tanto em suas suntuosas instalações, como também atendendo os grandes eventos nos locais onde os mesmos se realizavam. Casamentos, batizados, noivados, formaturas, convenções eles sempre promoveram. O Brasileirão era o ponto de encontro da família araguarina. Nos fins de tardes, sob a varanda irrigada para o refresco do sol que caia em seus últimos raios, a juventude (inclusive nós) desfrutávamos de um chopp gelado, acompanhado de peixe frito e carne assada, além de outros petiscos mais, indo até pelas 21 horas, quando todos desciam para seus lares. O pessoal das mesas se entrelaçavam. As amizades reinavam na época. Todos queriam conversar com todos. Lembramo-nos ainda das presenças do senhor Nicolino Caetano e sua esposa, dona Odília, dona Lica para os mais íntimos, assim como dos filhos, Ricardo, Reinaldo, João, do Galeno Araújo com o Ivan Canut, do meu amigo saudoso Cairo Rocha e seus familiares, da família Alamy, dos Rodrigues da Cunha, do pessoal dos bancos que para lá se dirigiam em datas comemorativas, assim do comércio e indústria em geral. Como se fosse hoje, lembramo-nos do casamento da filha de nosso amigo, José Vandico Veloso e de Marlene Rodrigues da Cunha, a Tânia, nossa afilhada, com o Ricardo Daher, nas dependências do restaurante do posto. Foi um acontecimento que reuniu toda a família araguarina.
Com a construção de Usina de Emborcação pela CEMIG, o Posto Brasileirão, foi a referência para todas as empresas, construtoras e funcionários que por ela passaram. Em muito o mesmo colaborou direta e indiretamente para a conclusão desta hidroelétrica que mudou os destinos de Araguari.
Mas o progresso vinha dia a dia. Os irmãos Souza não podiam ficar para trás. Tinham que acompanhá-lo. E assim o fizeram. A medida que o tempo passava e o movimento aumentava, eles iam adaptando o posto para receber os viajantes e araguarinos que dele faziam uso. Ampliações eram constantes, porém, era imprevisível o desenvolvimento de Brasília, e, aumentavam e modernizavam a medida das necessidades.
O restaurante de “A La Cart”, teve que passar para “Self-Service”, atendendo hoje, mais de 400 refeições dia, chegando a 600 em dias de feriado. O Brasil inteiro conhece suas instalações. Fazem dele o ponto de parada para um descanso e uma boa alimentação, tanto no restaurante como na lanchonete.
Foram construídos novos sanitários, modernos, aromáticos, com capacidade de atender lotações de ônibus tanto de carreira, como de turismo que ali passam, simultaneamente, proporcionando agilidade e comodidade para os passageiros. Nestes sanitários, existe um confortável fraldário para que mães banhem e troquem seus filhos no decorrer das viagens. Instalações de vasos sanitários próprios e higienizados exclusivamente para crianças foram feitas. Enfim, todo o cuidado e esmero para o conforto dos viajantes foram efetuados, atualizando assim as instalações para maior conforto e melhor atendimento.
Com as exigências governamentais para funcionamento de postos de gasolina, o Brasileirão está passando por uma modificação geral, adaptando-se com as novas normas. Com isto, suas instalações, além de ampliadas, estão sendo construídas dentro da mais nova técnica existente no ramo de combustíveis.
Recentemente, antes das reformas e ampliações que estão sendo realizadas no Brasileirão, motivos particulares, alheios a vontade dos irmãos Souza, fez com que a longa e profícua sociedade fosse extinta. Cada família teve a necessidade de gerir seus destinos. Assim, Jurandir José de Souza ficou com o Posto Brasília, início da longa jornada, e, Juraci José de Souza, permaneceu com seus familiares no Posto Brasileirão. Foi uma dissolução de sociedade tranqüila e que uniu ainda mais os irmãos. Coisas que o destino reserva e pelas quais temos que passar. Aconteceu, e, quem ganhou com tudo isto foi Araguari.
O Posto Brasileirão, funciona ininterruptamente. São três turnos de trabalho. Cem funcionários proporcionam bom atendimento e agilidade aos viajantes que por ele passam.
Mas o destino gosta de pregar peças. Pregou mais uma.
Quando o Juraci se preparava para uma cirurgia, gozando de boa saúde, sofreu um mal súbito fazendo sua caminhada diária, e próximo à sua residência. Ainda procurou ajuda em uma farmácia. Era tarde. O Supremo Criador dos Mundos o havia chamado para seu convívio.
Juraci partiu repentinamente. Pegou a todos de surpresa. Não avisou ninguém que estava para ir embora. O foi. Não disse adeus para ninguém. Assim como viveu, sem chamar atenção, displicentemente, também foi embora deste mundo. Sem alarde, discretamente.
Em 23 de setembro de 2006, ele partiu. Iria completar 64 anos dia 25 de dezembro. Quis o Criador que esta data fosse comemorada em seu convívio, lá no Céu. Com certeza eles fizeram uma grande festa. Juraci gostava de administrá-las. Deve ter sido muito grande, pois grande é o número de amigos nossos que se encontram no convívio de Deus.
Juraci foi um homem humilde, sincero, perseverante, sério, honesto, digno, trabalhador, excelente chefe de família, bom patrão, caridoso e compreensivo. Deixou uma grande herança moral a seus familiares.
A família, a família aqui está. Unida, forte, enfrentando as adversidades que ficaram e que irão surgir. São coesos.
Maria Elizabeth, a esposa querida, passou a administrar o Brasileirão. Seus filhos, Willian, casado com Sílvia Maria, filha do Ernani Figueiredo (do Banco do Brasil), como Frederico, o Fred, receberam suas missões na regência deste que é o maior Posto de Gasolina e de Serviços Gerais às margens da BR-050, e que tornou nossa cidade conhecida no Brasil através de seu lema: Araguari, a rota mais curta para Brasília. Kelly, esposa de nosso filho Fernando, vem a ser Procuradora do Estado de Goiás, onde residem. Karla, pedagoga, presta serviços voluntários em entidades de caridade, e participa do Coral da Paróquia de São José Operário.
E assim, a vida continua o seu trajeto. Normal para os que se encontram sem problemas. Complicadas para aqueles que se encontram com alguma coisa pendente. Alegre para os que a entendem e procuram se adaptar às adversidades que lhes surgem pela frente.
Caros Leitores, tenham todos, um Feliz e Próspero Ano Novo.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

domingo, dezembro 24, 2006

"AVISO IMPORTANTE"


UMA COLABORAÇÃO DO BLOG PARA COM OS JOVENS E ADULTOS ARAGUARINOS:

AVISO IMPORTANTE!!!

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sábado, dezembro 23, 2006

"É NATAL"

É NATAL !

Mais um ano se passou.
Chegou novamente o Natal.
Data máxima da Cristandade.

Que o Menino Jesus em seu catre,
Abençoe todos os lares que o veneram e
Adoram, nesta data em que todos dão as mãos,
Em busca da paz, do amor, da solidariedade humana.

Feliz Natal a todos nossos caros Leitores.
Obrigado pelo prestígio que nos deram em 2006.


Dia 28 de dezembro, estará circulando nossa edição especial do Botija Parda.
Na mesma data, estaremos com nosso Ponto de Vista Especial para vocês, aqui em nosso blog, http://www.peron-erbetta.blogspot.com/ .
Estará no ar também, em seu site, http://www.botijaparda.com.br/ a edição especial do jornal, feita com o carinho de seus componentes para o deleite de todos.
Agradecemos a todas carinhosas e sinceras mensagens recebidas.
Rogamos ao Grande Arquiteto do Universo, que as retribua em dobro.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Sejam felizes.
Um abraço.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

"AEROPORTO, UM CASO SÉRIO!"



Caros Leitores.

Se existe um tema do qual já estamos cansados de comentar, debater, analisar, dar sugestões, é o do Aeroporto Santos Dumont.

Estamos cansados, porém não desanimados, tanto é que estamos aqui novamente para falarmos sobre o mesmo, seus problemas, suas festas, sua ociosidade para os fins propostos, o perigo que apresenta à comunidade, o espaço rico e desperdiçado hoje em região central de nossa Araguari.

A grande necessidade de seu deslocamento para outro local estratégico da cidade, como exemplo, no local denominado “Dos Verdes”, sendo que inclusive já existe planta para o mesmo, tendo sido feita pelo saudoso Dr. Álvaro Teixeira (temos cópia do projeto original), tema já comentado em matéria específica sobre o assunto, enfim, que estamos de volta ao mesmo, levando-se em conta a série de ocorrências nele havidas nestes últimos dias, é urgente.

Nosso aeroporto é tão ocioso, tão ocioso, que não o chamamos de “Aeroporto”, mas sim, “Campo de pouso e decolagem de aviões”, uma vez, não possuirmos linhas aéreas, e, muito menos a esperança de virmos a tê-las dentro de breves tempos.

Ah, Araguari de tempos idos, ah, Araguari das décadas de 40, 50, 60, 70 e início da de 80. Bons tempos aqueles. Bons tempos em que aviões da Nacional Transportes Aéreos, Real Aerovias, Aerovias Brasil, Vasp – Viação Aérea São Paulo, ONTA, um pouco mais antiga e protagonista de um tremendo e inesquecível desastre com a queda de um avião que decolava super lotado, indo cair nos fundos da Santa Casa de Misericórdia (fins de 40) com a morte de quase todos seus ocupantes carbonizados.

Tempos idos, tempos vividos, tempos que só deixaram a saudade de luxo, glamour, movimento de passageiros pelos saguões da sede, pernoites da tripulação no Pálace Hotel, assim como de passageiros que iam ou vinham de São Paulo rumo ao norte do Brasil. No aeroporto ficavam as grandes aeronaves, os famosos DC-3, aviões da Douglas. Era um charme, um verdadeiro ponto de atração social o grande e ocioso prédio do antigo Aeroporto Santos Dumont.

Tudo passa, sendo assim, esta época de ouro que Araguari viveu também passou. Para trás ficou este imenso campo de pouso e decolagem de aviões ocupando uma área considerável em região privilegiada de nossa Araguari.

Não foi nossa terra que ficou para trás não. Foi o fato de Uberlândia ter-se se tornado no centro aéro-rodo-ferroviário desta região do Triângulo Mineiro, além, lógico e evidente, de tornar-se também o maior Centro Universitário com sua Universidade Federal e posteriormente com particulares que vieram em busca de empreendimentos, sem comentarmos o pólo industrial.

Agora Araguari também tem as suas universidades. Tardiamente, porém estão aí. E olhem que poderíamos estar com uma Universidade Federal se tivéssemos um Deputado Federal eleito por nós mesmos, pela nossa terra, mas a chance mais uma vez foi jogada fora. Aguardemos por nova oportunidade. Mas, afinal, estas foram as causas que deixaram Araguari com um campo de pouso e decolagem de aviões, e, não um aeroporto como dizem possuirmos.

Mas voltemos a tratar do assunto em pauta. Aeroporto. Só demos um pequeno devaneio para ilustrarmos mais nosso Ponto de Vista.

Nestes meses que antecederam as eleições, nosso campo de pouso e decolagem de aviões teve novamente seus dias de glórias. Quantos aviões nele pousaram e alçaram vôo, trazendo para pedirem votos em Araguari candidatos a diversos cargos eletivos. Foi uma verdadeira festa.

Eram carrinhos de pipocas, espetinhos, refrigerantes, picolés, algodão doce, pé de moleque, enfim, um corre corre danado de vendedores ambulantes a fazerem sua féria, aproveitando da ocasião, da multidão que se aglomerava no espaço da praça e do prédio que seria a sede de um aeroporto se o tivéssemos.

O povo, os eleitores em potencial, lotavam as dependências, dando-nos a impressão que os velhos tempos haviam voltado. Grandes e pequenos aviões, a hélice, jatos, turbo hélices subiam e desciam trazendo e levando, candidatos, equipes de campanha, repórteres, familiares dos candidatos que vinham e iam embora, deixando para trás seus recados, seus pedidos, muitos deles atendidos, outros tantos, apenas visitas vãs.

Afinal de contas nosso campo de pouso foi usado novamente. E como o foi. Por alguns meses os velhos tempos voltaram.

No dia das eleições, logo no dia das eleições, um grupo de pára-quedistas fazia exibições no local, ou seja, no campo de pouso e decolagem de aviões. Aliás, lá é ideal para eles, tanto é que estavam em aulas práticas de salto de pára-quedas. Foi o dia todo com saltos em queda livre, em duplas, com aberturas imediata do pára-quedas, sendo que o povo, aqueles que já haviam cumprido com suas obrigações de votarem, ao campo de pouso e decolagem acorreram para assistirem os emocionantes e perigosos saltos em queima total de adrenalina. Quanta emoção, quanta agitação os pára-quedistas proporcionavam aos presentes. Era salto após salto.

Eis que no fim do dia, já de noite, pelas 19 horas, ouvimos na rádio que divulgava o resultado das apurações. “Atenção, atenção senhores ouvintes, acaba de ter “morte fatal”, um pára-quedista no aeroporto local. Logo daremos mais notícias a respeito, pois os bombeiros estão indo para lá e noticiaremos os fatos”. Puxa vida, pensamos, o pára-quedista teve “morte fatal” ? Que expressão esquisita para uma notícia tão trágica. Cremos nós que foi a ânsia do repórter em transmitir que mais um arrojado, intrépido, corajoso, audacioso queimador de adrenalina, havia cometido seu “erro fatal”, ao saltar de um “ultraleve”, aparelho também de queimar adrenalina, dos corajosos e intrépidos ases da aviação, em voar em aparelhos não reconhecidos como aptos a voarem legalmente, e, nossa cidade é possuidora de um verdadeiro ninho deles, uma vez nosso campo de pouso a tudo permitir.

Tudo permitir ? O que é isso afinal ?

Calma caros Leitores, é que lá no campo de pouso e decolagem de aviões, que ocupa e imenso espaço em região central da cidade, pode-se fazer de tudo. Constroem-se hangares para guardarem aviões particulares, sendo a maioria de Uberlândia, voa-se de ultraleve a qualquer hora sobre a cidade, sobre represas (até que nelas é bom, pois não oferece perigo a ninguém, a não ser aos ocupantes dos aparelhos), salta-se de pára-quedas, usa-se aviões próprios e impróprios para tal finalidade, o povo circula pela pista, aviões voam sem porta com autorização do encarregado do DAC para fazer fotografias (isto vimos e até questionamos o encarregado no dia), fazem exposição de calhambeques da aviação, uma tal de Ultra Fly, onde são expostos e fazem sobrevôos na cidade, velhos aviões e até aqueles construídos em fundos de quintais para satisfazer o ego de aficionados pela aviação.É para isto que serve nosso velho e ocioso campo de pouso de aviões, localizado, como dissemos, em área privilegiada de nossa cidade. Ah, os grandes hangares servem também para festas noturnas, bailes e shows, tudo devidamente autorizado pelo DAC (o que vem a ser uma verdadeira aberração, um erro grave e perigoso, não só do DAC que deu a permissão, mas também por parte dos responsáveis pelo campo de pouso e decolagem de Araguari), e por aí a fora.

Aconteceu também, como justificativa de sua existência, promovida pelos encarregados do mesmo, uma homenagem ao pai da aviação, e também patrono do campo de pouso e decolagem de Araguari, Santos Dumont, dia 28 de outubro passado, com descerramento de placa alusiva e com vôos panorâmicos (choveu muito no horário), dando uma ilusão de grande uso da pista de 1.500 metros. Apenas simulação de movimento.

As sugestões dadas por nós em matérias anteriores, foram todas olvidadas, ignoradas pelo mandatário máximo da cidade. Nosso Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, não se interessou por elas e continua não se interessando.

Sugerimos a transferência do local do aeroporto, para o outro definido em 1960 para sua construção. Como dissemos, lá na região dos Verdes, pouco acima do Pica Pau. Local plano, amplo, que poderia gerar novo desenvolvimento para a cidade.

Na área onde se encontra atualmente, pode ser usada para um shopping, para um novo loteamento, para a construção de uma nova cidade dentro dela, pois espaço não falta. Dotar a região, os bairros circunvizinhos daquilo que merecem, livrando-os de perigos e quadros desagradáveis. Vamos encerrar as atividades deste campo de pouso e decolagem de aviões antes que uma tragédia aconteça. Afinal, o que necessitamos é de aproveitar uma área nobre, e, não deixa-la nas mãos de meia dúzia de aventureiros fanáticos, aficionados pela aviação que a usam para seus deleites.

Com os recentes acontecimentos desagradáveis, é chegada a hora das providências serem tomadas.
Vamos colocar planos em ação Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Avim ? Vamos atrás daqueles que o Senhor apoiou nas últimas eleições pedir verbas para executar essas obras emergentes de um novo aeroporto e de urbanização da área ociosa do atual ? Não seria uma atitude de vulto para quem aspira continuar com os destinos da cidade nas mãos ? Cremos ser impossível, pois nem para o Hospital Municipal nada se consegue. Está lá aquele elefante branco. Ocioso.

Vai ser meio difícil, pois analisando o quadro político araguarino, não vislumbramos ninguém, mas ninguém mesmo, nenhum político de proa que possa vir a interferir por Araguari em qualquer obra de vulto para o bem de todos.

Quanto ao campo de pouso e decolagem de aviões, nosso “Aeroporto”, só temos a aguardar por quem tenha coragem, determinação, arrojo, tutano para construir um novo e no local do atual, fazer um grande empreendimento, aproveitando tão nobre e rara área no centro de nossa cidade.
Confirmando o que relatamos, o Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, atendendo solicitação do Aero Clube de Araguari, através de sugestões de seu presidente, irá reestruturar o prédio, dependências várias do campo de pouso e decolagem de aviões, e, iluminar a pista. Tudo isto para incentivar o turismo de Araguari.

Perguntamos: qual turismo? Iluminar a pista para que, se não possuímos linhas aéreas. Será que é para saltos de pára-quedas à noite? Será que vão fazer pista de corridas de carros em arrancadas violentas? Aquilo que se faziam anos atrás. Será?

Este pessoal é fantástico. Vão tentar fazer o que deu certo lá em Diamantina, cidade turística, antiga, atrações várias para se ver. Lá valeu a pena reformar o campo de pouso. Por sinal, não é do porte do nosso.

Ah, parece que foi eleita nova diretoria para administrar o Aero-Club local. Para que não sabemos.

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

"LÁ SE FORAM 50 ANOS" (final)

Lá se foram 50 anos! (final)

Caros Leitores.
Dando seqüência na matéria da semana passada, continuamos com a transcrição do primeiro aniversário da Rádio Cacique.
Departamento de Reportagens – J. Castor Sobrinho
1 – 45 Rádio Divertimentos Dodge – Programa semanal de auditório – Patrocínio da Agência Dodge (ficava onde hoje é o Bradesco, e era de propriedade do senhor Theodoreto Veloso de Carvalho). Era escrito por J. Castor Sobrinho e apresentado por Odilon Neves, Veloso Júnior, Ronaldo Celso Costa, J. Maggioli, Magaly Troncha, Castor Sobrinho e Iran Rodrigues Borges, contando com a participação do Regional Cacique sob o comando do Chiquinho e composto por Waltinho Sopranzetti no pandeiro, Chiquinho comandante com cavaquinho, Amaury Gomes, clarineta, Zé Carrijo e Quireza com violões.
2 – “Ecos do passado” – Programa semanal de músicas clássicas executadas por elementos de nossa terra. Patrocínio de Casa Waldeck (ficava na Marciano Santos com a Rio Branco), Roberto de Oliveira (Roberto da Ótica, na Praça Manoel Bonito), Romildo Spotto (da Esportiva Calçados, na Dr. Afrânio), Geraldo Vieira (stúdio na Dr. Afrânio) e Antônio Natal Manfrim (serraria, carpintaria e marcenaria na Virgílio de Melo Franco com a antiga av. do córrego, hoje Cel. Theodolino Pereira de Araújo). Era escrito por Fernando P. Lima. Apresentado por J. Castor Sobrinho, Veloso Júnior e Odilon Neves.
3 – 300 “No terreiro da fazenda”. Programa de auditório, às 7,15 horas. Patrocínio de diversas firmas araguarinas. Escrito e apresentado por João Hilário. Feição caipira com musicas regionais e poesias.
4 – Mil apresentações de caipiras em diversos programas tri-semestrais e diários, tais como “Trio Gêmeos da Voz”, “Rouxinóis do Sertão”, “Zé Pião e Piãonzinho”, Paulo e Paulinho”, “Trio Florestal” e outros.
5 – “Alvorada Brasileira” – Programa tri-semanal, patrocínio de “Produtos Veterinários Fontoura”. Animado por João Hilário (tinha moral, haja vista o patrocinador).
6 – “Programa Jeová Bitencourt” – Programa semanal, patrocínio de diversas firmas araguarinas. Apresentado e escrito por Jeová Bitencourt, o poeta que vê com a alma e fala com o coração (nos dias atuais continua sendo apresentado).
7 – “Programa Infantil” – 45 apresentações – Programa semanal dos Domingos. Patrocínio das Fábricas de Macarrão Trineiro (José Marques de Jesus e família. Instalações atrás da Igreja Matriz, hoje cômodos Comerciais). Animação Odilon Neves.
8 – “Programa Feminino” 45 apresentações. Programa tri-semestral, oferecimento da Rádio a seus ouvintes. Apresentação de Dona Agnes Fernandes.
9 – “O Cartaz do Dia” – Programa diário da Drogaria Araújo. Solicitações dos ouvintes. Programa de discos. Apresentado por Ronaldo Celso Costa.
10 – E dezenas de apresentações no palco auditório, tais como: as comemorações do “Dia das Mães”, com dona Hilda Rodrigues Borges e Araújo. “Dia de Chico Alves” com seu sósia de idêntica voz, Alírio Pedrosa por Deus e Silva – Alírio Silva, alto funcionário do Banco do Brasil e aficionado do rádio, e, outras de âmbito municipal e nacional, como a Semana da Criança.
Departamento de Rádio Novela – J. Castor Sobrinho
1 – “A Garrafa do Diabo”, de Robert Louis Stevenson, rodada nos estúdios da rádio. Apresentação dos cast de artistas.
2 – “Tiradentes” – Interpretado na sua reconstituição histórica pelo cast de artistas da rádio.
3 – “Dia dos Namorados” – Programa especial.
4 – “Dia dos Motoristas” – Programa especial.
5 – “Caxias” – Programa especial.
6 – “Dia do Rádio” – Radiofonizado e apresentado por Ronaldo Costa.
14 de Julho – “Queda da Bastilha”.
27 de Agosto – Aniversário de Morte de Francisco Alves, programa escrito e apresentado por Ronaldo Costa e Veloso Júnior.
Departamento Esportivo
1 – 100 reportagens distribuídas em irradiações de partidas de futebol, locais e intermunicipais. Basquete, vôlei, corridas de bicicletas, maratonas, futebol de salão e todas as modalidades de esporte. Cobertura de solenidades esportivas tais como inaugurações de sedes, constituições de diretorias, etc.
2 – Grandes coberturas de torneios regionais e esportes especializados, tais como o campeonato de natação, basquete e vôlei do estado. Competições olímpicas, etc.
3 – Transmissões de Uberaba e Uberlândia em partidas de futebol no decorrer do campeonato regional do Triângulo Mineiro.
4 – Figuram ainda no departamento de Esportes, Ney Montes Pinto, Américo Moreira, Teófilo B. Caminha, Walif Gebrim e dezenas de outros que trazem a sua efetiva colaboração para o êxito de suas coberturas radiofônicas.
Departamento Técnico – Falves Ferreira Alves
Colaboram efetivamente na parte técnica da emissora: Elpenides Veloso; Antônio Militão e Oswaldo Ferreira.
Departamento de Locução
Integram o Departamento de Locução da rádio, Joaquim Maggioli, Florentino Paz (aposentado Banco do Brasil), Odilon Neves, Iran Rodrigues Borges e Ronaldo Celso Costa.
Departamento de Programação – Iran Rodrigues Borges
Auxilia no Departamento de Programação, a discotecária e secretária da Rádio, Magaly Troncha.
Departamento Musical – Chiquinho
Mil apresentações de auditório. Diversos gêneros – conjuntos e regionais – duplas e trios – Composições próprias, arranjos, etc. O Departamento de Chiquinho tem a pronta e grande colaboração de afamados músicos de nossa terra. Dezenas de cantores e cantoras. Centenas de calouros e outros.
Diversas
Além do enumerado acima, dezenas de apresentações nos diversos departamentos da Rádio Cacique, foram entregues a seu numeroso público ouvinte, reportagens parlamentares de Antônio Queiroz, Crônicas de Dr. Luiz Confúcio da Cunha Bastos e Dr. Wilson Fernandes Veloso, Rupen Adamian, Dr. Alfredo Lima Junior. Entrevistas do senhor Prefeito Municipal, Eduardo Rodrigues da Cunha Neto. Dezenas de campanhas populares reivindicadoras muitas das quais vitoriosas. E mais o movimento normal de qualquer emissora.
Outros Artífices
Diversos e reais valores passaram pelos microfones de Rádio Cacique, tais como: Raimundo Laranjeiras (hoje em Brasília), Juventino Júnior, Souza Miranda (Rádio Tupi do Rio e Cultura de São Paulo), Nílvio de Oliveira Batista (atualmente em Belo Horizonte), hoje ilustre advogado araguarino e outros.
Destaque
Mário Nunes – Dinâmico Edil de nosso legislativo. Jornalista e Radialista. Mário tem auxiliado grandemente no progresso de nossa terra, ora colaborando com uma causa, ora com outra. Escreve em toda nossa imprensa, dando-lhe grande parcela de objetividade e produção. Moço simples que venceu na vida e conquistou número incontável de bons amigos. A Revista da Rádio Cacique não podia deixá-lo de fora da edição do “Primeiro Aniversário”. (Bela e merecida homenagem prestada na época ao nosso Mário Nunes).
Nota: A Rádio Cacique de Araguari, ao lançar sua revista comemorativa ao primeiro aniversário de fundação, tem o grato prazer de cumprimentar os seus confrades de imprensa, “Gazeta do Triângulo”, “Albor”, “Revista Ventania”, “Revista Cruzando o Disco”, “Diário de Araguari”, “Informador Comercial de Araguari” e “PRJ-3 – Rádio Araguari”, augurando-lhes continuidade nos relevantes serviços que tem prestado ao povo de nossa terra.
E assim, caros Leitores, transcrevemos com alguns comentários, o que diretores e funcionários da Rádio Cacique de Araguari fizeram para comemorar seu primeiro ano de profícua existência. Valorizaram e foram valorizados por aquilo que realizaram. Todos os nomes citados na matéria, estão inseridos na revista. Estão novos, saudáveis, como o eram há 56 anos atrás. Estampadas nas fotos estão as alegrias de cada um pela efeméride.
Hoje, são passados 56 anos de sua fundação. Não se encontra mais nas mãos de empresários araguarinos. Não vimos qualquer comemoração em seus aniversários. Principalmente quando completou se Jubileu de Ouro, já 6 anos passados.
Fizemos questão de transcrever a matéria, para que vocês se deliciem com os acontecimentos narrados. Sintam o amor, a garra, a determinação que os valorosos homens do rádio possuíam antigamente, sem tecnologia alguma, tudo para levar a notícia, a diversão, o entretenimento ao cidadão ouvinte, araguarino e da região onde as ondas sonoras alcançavam.
Aos que ainda estão vivos, o nosso agradecimento. Aos que partiram, nossas saudades. Aos familiares de todos, nossos parabéns por tanta força de vontade.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

"LÁ SE FORAM 50 ANOS"

Caros Leitores.
Há pouco tempo atrás, fizemos publicar uma matéria extraída de uma revista de edições esporádicas, lançada pela então, mais jovem emissora de rádio da cidade. A Rádio Cacique de Araguari, uma empresa do grupo Theodoreto Veloso de Carvalho.
A matéria que publicamos, nada mais foi, do que um levantamento estatístico de Araguari, em 1956, quando Prefeito Municipal era o senhor Eduardo Rodrigues da Cunha Neto, de saudosa memória.
O título, “Araguari, em duas fotos e dados estatísticos”, de autoria do também saudoso Dr. Fernando P. Lima, na época um jovem e dinâmico estudante de Direito, Chefe do Departamento de Redação que organizou a revista em pauta.
Araguari completava seus 69 anos de existência na condição de emancipação política, e, a mesma se encontrava em festas.
Assim sendo, tudo era motivo para divulgações e eventos.
Dando uma olhada nesta preciosidade que possuímos, a edição especial da revista (mesmo faltando 6 paginas), encontramos mais uma matéria interessante e que vale a pena ser lida, uma vez, retratar o que faziam no dia a dia para que o povo se mantivesse informado, a par dos acontecimentos tão logo os mesmos se desenrolavam.
Vamos então, para deleite dos saudosistas, e, também para fins de termos um pouco do passado aqui no presente, dando à nossa juventude, dados sobre nossa cidade, transcrevermos, com comentários nossos, a matéria encontrada. Ela fala sobre o primeiro ano de atividades da Rádio Cacique de Araguari.
Vejam bem caros Leitores, apenas destacamos fatos históricos, citando o nome da empresa que gerou tal matéria.
Tem como título:
“O que é a Rádio Cacique de Araguari e o que apresentou em síntese estatística no ano de 1956." (A rádio completava um ano de existência).
Diretoria – Departamento de Direção
Direção geral: Diretores Presidentes: Theodoreto Veloso de Carvalho e Elmiro Barbosa. – Direção Comercial: Antônio Veloso Junior – Direção Artística: J. Castor Sobrinho – Anexo à Direção, Departamento de Contabilidade: Joaquim Maggioli (também lecionava na Escola de Comércio Machado de Assis). Seguem-se-lhes os demais adidos à direção, com os respectivos nomes dos seus diretores.
Departamento de Redação – Fernando P. Lima. (Aí vem um balanço do que realizaram em um ano de atividades, desde sua fundação).
01 – 300 Crônicas – Programa “A Crônica do Dia” – Patrocínio da Imobiliária Antônio Boaventura Sobrinho (outra potência que Araguari possuía, fazendo expandir a cidade com loteamentos vários de sua propriedade). Era apresentado por Miguel Domingos de Oliveira, que além de bancário, gostava de rádio.
02 – 700 jornais informativos (isto durante o primeiro ano de atividades). Programa “Informativo Casa Aníbal”, sob o patrocínio da Casa Aníbal – Pereira & Cia. (Ele mantinha o povo, os radio ouvintes informados de Araguari de então).
03 – 300 Ave Marias – Programa das 6 horas (18 horas). Era um oferecimento da rádio a seus ouvintes. Programa diário escrito por J. Castor Sobrinho,Iran Rodrigues Borges e Walif Gebrim.
04 – Apresentações de “Um dia no passado” – programa tri-semanal de poesias intercalado por valsas antigas. Patrocinado por diversas firmas araguarinas. Rádio preparado por Iran Borges e J. Castor Sobrinho.
05 – 135 apresentações de “Ispiracion” – Programa de legendas e tangos – Patrocínio de “A Continental” (fina loja de roupas que ficava onde hoje funciona a Panificadora Pão Gostoso, na rua Ruy Barbosa). Era tri-semanal, escrito por J. Castor numa apresentação de Veloso Junior.
06 – 60 apresentações de “No Mundo do Cinema”, também programa tri-semanal de crítica cinematográfica (na época o cinema era o ponto de encontro das famílias). Tinha o patrocínio de Foto Estúdio Paris, e era escrito por Veloso Júnior (nome completo: Antônio Veloso Júnior, hoje residente em Uberlândia e irmão do Diretor da Rádio, Theodoreto Veloso de Carvalho).
07 – 60 apresentações de “Sucessos Musicais” – Programa tri-semestral, patrocinado por Casa Nova (loja de calçados), era escrito por Ronaldo Celso Costa.
08 – “Cacique nos Esportes” – 300 apresentações. Programa diário ás 18 horas e 45 minutos. Patrocínio de Padaria Luzitana e da Famílias Incorporadas (família Heitor Dias de Carvalho). Era escrito por Odilon Neves e ultimamente por José Corrêa Guimarães (veio a se tornar Promotor de Justiça em Anápolis – G.O.) Diz a matéria: vários elementos auxiliam na sua apresentação, sendo figuras principais: Veloso Júnior e Walif Gebrim. Comentaristas, Corrêa Guimarães, Odilon Neves e Ney Montes (Ney foi nosso colega e chefe na Cia. Prada de Eletricidade. Era um aficionado pelo futebol. Foi um dos criadores do futebol feminino, aliás, Araguari foi a primeira cidade do mundo a possuí-lo. Faremos uma matéria especial a respeito). Foi nesta época que surgiu o monstro insubstituível do rádio araguarino, Luiz Roberto Alessi. Era ajudante na rádio, tendo chegado ao Monstro Sagrado do Rádio. Saudades.
09 – Calendário Social – 300 apresentações – Programa diário, das 11,15 – Patrocínio de “Casa Rocha” (saudoso senhor José Rocha, Juca Rocha, pai do nosso amigo de saudosa memória Dr. Cairo Rocha). Era escrito por Magaly da Silva Troncha e apresentado por Ronaldo Celso Costa.
10 – “Cacique falando em Turf” – Programa tri-semestral das 19,15 às 19,30 horas. Era escrito por Teófilo Bernardes Caminha. Fizemos matérias a respeito do Jóquei Clube de Araguari, suas origens, sua vida, seu final. Aí nasceu o Bairro Jóquei Clube.
Departamento de Reportagens – J. Maggioli.
1 – Duas reportagens a bordo de avião. Sensacional furo de reportagem em Araguari. Uma na chegada de Emília Correia Lima, Miss Brasil, efetuada por Veloso Júnior e Corrêa Guimarães, e outra, na vinda dos pára-quedistas do Exército brasileiro, realizado por Odilon Neves e Veloso Júnior.
2 – 300 reportagens – Programa “A reportagem do dia” – Diário, às 18,50 horas – Patrocínio do Bar Merola (era uma bela sorveteria na Ruy Barbosa, onde hoje existe um centro comercial, local onde a família araguarina se deliciava com sorvetes e belas reuniões. Na época não existia televisão e o povo saía de casa).
3 – Cobertura dos maiores acontecimentos do ano, quer na política como na sociedade. Dentre elas salientamos a cobertura do carnaval de 56, realizada pela equipe de reportagens volantes da Rádio Cacique. Festa do Preventório – Festa de São João – Miss Glamour de 56 – Concurso de Papagaios (era na Praça David Campista, hoje Elmiro Barbosa) – Festa de Inauguração do Lar da Criança – Cobertura das solenidades da mudança de Diretoria do Rotary Club e a inauguração da Rua dos Expedicionários – Cobertura de diversos casamentos, no religioso e mais dezenas de reportagens.
Caros Leitores, em virtude da extensão da matéria, iremos apresentar a parte final semana que vem.
Esperamos a compreensão de todos, e que estejam gostando do que estão lendo. Uns pela vez primeira. Outros matando saudades de tempos idos. E assim vamos revendo a luta dos que nos sucederam para chegarmos onde estamos. Então, por enquanto:
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Ofício n° 751/2006 - Parabeniza



Com a satisfação de colaborar, registramos ofício recebido, aqui transcrito:

" Araguari, 01 de dezembro de 2006

Ofício n.° 751/2006
Orgão: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
Assunto: parabenização/ faz

Prezado Senhor,
Vimos através deste parabenizá-lo pela brilhante matéria de sua autoria intitulada “Trânsito, confusão generalizadai”, publicada na edição de 01 de dezembro de 2006.
Com protestos de estima e consideração, subscrevo-me.
Atenciosamente,

Wesley Marcos Lucas de Mendonça
Secretário Municipal de Serviços Urbanos "
Gratos pela atenção dispensada.
Antônio Fernando Peron Erbetta

quinta-feira, novembro 30, 2006

"TRÂNSITO, CONFUSÃO GENERALIZADA"

Caros Leitores.
Havíamos feito um propósito conosco mesmo, de após termos falado, escrito, discutido, comentado, criticado, elogiado, e dado muitas sugestões quanto ao trânsito de Araguari, de nunca mais nos referirmos em qualquer Ponto de Vista nosso, a respeito do mesmo.
Mas não foi possível cumprirmos com nosso propósito.
De tanto continuarmos a vermos verdadeiras aberrações no trânsito de veículos em geral, até de transeuntes pedestres distraídos, temos aqui que, uma vez mais, retornarmos ao assunto. Desta feita, implorando, já que pedir, sugerir, e outras coisas mais não adiantam mesmo, então, imploramos às autoridades locais, providências urgentes, urgentíssimas a respeito do mesmo.
Como, por que e para quê estamos voltando ao assunto.
Dia desses, em uma cerimônia na ACIA, Associação Comercial e Industrial de Araguari, nos encontramos com o Major Ademir Ribeiro. Foi aquele encontro agradável, cumprimentos, saudações, e, logo, logo, já fomos cobrando do nosso amigo Major quanto ao trânsito de caminhões e ônibus pesados, que fazem das ruas Afonso Pena, acesso para quem vai a Caldas Novas e Goiás a fora, como a Pedro Nasciutti, para quem vem de Goiás a fora, e de Caldas, uma continuação da BR-050, e início da MG-352, eliminando a longa volta que teriam que dar pelas Avenidas Minas Gerais, Mato Grosso, Cel. Belchior e outras e eles procuram para cortar caminho.
Dissemos ainda, Major, é um verdadeiro absurdo a afronta que os motoristas destes veículos fazem, uma vez que o asfalto das ruas, assim como o sistema de trânsito, não foi feito para suportar o peso dos monstros sobre rodas que por elas passam tranquilamente, sem se importarem com nada e também sem serem importunados na longa e puxada travessia, visto que ambas as ruas possuem descidas e subidas que exigem até a primeira marcha em cargas pesadas transportadas pelos caminhões e ônibus.
O Major então, assustado com nossa cobrança disse: Peron, mas você não perdoa uma, hem? Toda vez que nos encontramos, tem um problema para ser resolvido. E quanto aos problemas que resolvo? O que você tem a dizer?
Sorrindo pela elegância do Major diante de nossos questionamentos, e, com tal resposta pergunta dada, argumentamos: ora Major, quanto a segurança ostensiva da cidade, ninguém tem nada a se queixar. Está uma eficiência total. Vemos militares por todos os lados, em missão exclusiva de até intimidar malandros, malfeitores, gatunos, bandidos de nossa cidade, a ficarem inibidos, constrangidos, melhor dizendo, com medo mesmo, e, deixarem os cidadãos em paz, principalmente nesta época natalina. Eles inibem e impedem também ataques relâmpagos, roubos, agressões, enfim, estão cumprindo para com seu dever. Respondemos ao Major. Tem mais ainda, de parabéns quanto as blitz realizadas em vários pontos da cidade. Elas acontecem até por sugestão nossa. O maior beneficiado é o próprio infrator pego, pois ele não irá praticar ato de infração se não estiver no comando de um veículo. Só a de estar irregular no momento da apreensão.
Aí, aí caros Leitores, nossa conversa com o Major Ademir, virou para o lado da Municipalização do Trânsito.
Conversamos bastante a respeito do mesmo e do quanto ele vem a ser necessário para sanar de uma vez por todas com nossos problemas, problemas estes de uma cidade que cresceu, e, no que diz respeito ao trânsito, ficou parada no tempo e no espaço.
Agora, vamos nos dirigir ao Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Dr. Wesley Marcos Lucas Mendonça, homem de visão e de confiança do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim.
Não faz muito tempo, fomos convidados, juntamente com o Dr. Cláudio Henrique Levi Domingos, Diretor do nosso Botija Parda, a assistirmos o lançamento do projeto da Municipalização do Trânsito de Araguari. Foi lá na Casa da Cultura. Excelentes explicações, tanto por parte de quem elaborou, como por parte do Senhor Secretário, que procurou em ato contínuo, eliminar todas e quaisquer dúvidas que pudessem pairar sobre o assunto.
Terminada a exposição de motivos, várias entrevistas na TV, sendo que inclusive, nós e o Dr. Cláudio, demos entrevista a respeito, elogiando quanto à elaboração do projeto e da necessidade de implantação do mesmo. Chegamos a pedir aos Senhores Vereadores, a pronta aprovação do mesmo para que nossa cidade viesse a desfrutar dos benefícios que seriam oferecidos por ela, a Municipalização do Trânsito.
Aí, vieram as polêmicas. Alto custo. Guarda municipal. Manutenção da mesma. Armamentos, uniformes, alojamentos, cargos de confiança a serem criados e uma série de dúvidas que levaram inclusive a nós, juntamente com Dr. Cláudio, a questionarmos sobre o assunto.
E o tempo passou. Araguari teve seu número de veículos aumentado. As facilidades das revendedoras tornam qualquer cidadão um novo proprietário de veículo. Afinal a facilidade trouxe aumento do trânsito.
Em virtude de tudo isto, voltamos a rever o Projeto de Lei para a Municipalização do Trânsito de Araguari, e, vimos que pouca coisa, ou quase nada, deverá ser mudado ou alterado para que o mesmo tenha a aprovação dos senhores Edis.
Vejamos: Cargos de Confiança. O que funciona se não houver alguém de inteira confiança e responsabilidade do Senhor Prefeito para gerir a pasta? Como fazer para que as pessoas se sintam incentivadas e exercerem suas funções? Lógico e evidente que vem a ser o cargo que ela irá ocupar. É bem remunerado? Óbvio que tem de ser, pois a responsabilidade é grande. Afinal, trabalhar em um órgão que irá multar, trazer despesas para proprietários de veículos, ficar antipatizado perante a população para cumprir com seu dever? Ora, não é brincadeira. Pode parecer um ótimo cargo, mas na realidade, é uma situação delicada para quem o desempenhar.
Sugestão: Secretário, basta eliminar do Projeto, alguns cargos administrativos, sobrecarregando outros da mesma pasta. Afinal, quem os irá exercer, terá capacidade para isto. Assim fica diminuída a folha de pagamento.
Guarda Municipal: ela tem que ser criada. A Polícia Militar não pode se dedicar a ficar fiscalizando o trânsito de bicicletas, motos, carros e caminhões. A responsabilidade deles é para com bandidos, segurança pública, o que anda correndo risco, considerando o fato do Fórum Oswaldo Pieruccetti ter sido alvo de bandidos. O próprio segurança do Fórum levou um susto daqueles com a audácia dos bandidos. É para isto que serve a Polícia Militar, dar segurança, até para seguranças particulares. Papel de trânsito é com a Guarda Municipal a ser criada. Despesas que serão reembolsadas. Como?
Respondendo a pergunta, com a instalação de radares, lombadas eletrônicas nas avenidas e principais ruas da cidade. Vamos fazer igual à cidade que fica de lá da ponte. Assim que nós nela chegamos, tiramos o pé, olhamos a velocidade permitida e vamos entrando com aquele medo de tomar multa. Assim tem que ser aqui em Araguari. Para falar a verdade, é uma fábrica de multas cada radar instalado e sinalizado que ele existe. Sempre tem um distraído ou apressadinho que acha a dele pelo caminho.
Manutenção de toda modificação sofrida, será feita a princípio pelos cofres públicos, mas, com o tempo, aquilo que será arrecadado com multas, irá, tranquilamente, manter nosso trânsito em condições de ser usado, pois melhorias poderão e deverão serem efetuadas gradativamente em todos setores da cidade.
Lembrem-se que a Zona Azul ou Estacionamento Rotativo ou qualquer outro nome que queiram dar, deverá ser implantado, resolvendo o problema de estacionamento definitivamente, não apenas nas festas natalinas. Quem irá gerir este sistema? Não se preocupem, entidades de caridade se encarregarão disto.
Agentes de Trânsito, devidamente uniformizados irão patrulhar as ruas da cidade, proporcionando tranqüilidade até para os cidadãos, uma vez que possibilitarão aos Policiais Militares a cumprirem com aquilo a que se destinam. Segurança pública.
Caros Leitores, uma vez mais abordamos o assunto de trânsito em Araguari. Esperamos ser a última. Esclarecidos vocês estão. Necessidade da ordem em nossas vias públicas é indiscutível. Logo, vamos logo, alterar o que for necessário e esperar dos Senhores Edis a aprovação da Municipalização de nosso trânsito.
Caro Major Ademir Ribeiro, com tudo resolvido, temos certeza absoluta que nosso policiamento irá melhorar ainda mais, pois a Polícia Militar poderá finalmente cumprir com a finalidade a que se propõe.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

domingo, novembro 26, 2006

Comentários e sugestões

Peter, já está postado seu comentário no blog. Iremos, dentro da pauta, tecer uma matéria a respeito da feira. Por sinal, em virtude dos "sacolões", a mesma está se esvaziando. É uma pena. Gratos, Peron.
----- Original Message -----
From: Anonymous
To: peronerbetta@uol.com.br
Sent: Sunday, November 26, 2006 6:27 PM
Subject: [PONTO DE VISTA] 11/26/2006 11:34:24 AM


Peron,

Que tal uma matéria sobre a feira de Araguari? Acho que faz parte da tradição da cidade, e tem muita coisa interessante lá.
Um abraço
Peter

quinta-feira, novembro 23, 2006

ALUGUÉIS INFLACIONADOS!

Caros Leitores,
Em uma roda de amigos que estávamos o teor da conversa era a dos “aluguéis inflacionados” que estão imperando em nossa cidade atualmente.
De um lado um dizia: vocês não hão de ver que aluguei aquele casarão velho que tenho por R$700,00 mensais? O outro respondia: ora, também pudera com a procura maior que a oferta, lógico e evidente que qualquer casinha em fundo de quintal se aluga por R$300,00 por mês. De pronto, um terceiro membro levanta a tese da implantação da UNIPAC e UNITRI em Araguari como causadoras desta inflação galopante nos aluguéis de imóveis na cidade. Pelo fato de sermos fundadores e administradores da primeira imobiliária existente em Araguari, nos questionaram a respeito: Peron, o que você tem a dizer sobre essas explorações para com os locatários, as pessoas que de fora aqui estão em busca do saber, estudantes de distantes plagas em nossa cidade, enfrentando a saga dos proprietários de imóveis de aluguel? Enfrentando esta fome de cobrar caro naquilo que possuem, não respeitando e nem tendo consideração com ninguém?
Com calma, procuramos dar uma resposta à altura das pessoas que compunham a roda de amigos, e, ao mesmo tempo, ter deles a consciência de colaboração, para em contatos com terceiros, deles solicitassem compreensão e aquiescência para locações mais viáveis e ao mesmo tempo que correspondessem aos imóveis de suas propriedades.
Iniciamos aí nossa resposta voltando no tempo. Fomos parar lá em 1976, mais precisamente no dia 7 de julho, quando juntamente com o Dr. Ivan Cavalcanti Canut e Joaquim Marques Póvoa, o Povinha (ex-vereador por duas legislaturas), fundamos a primeira imobiliária de compra e venda de imóveis e também e principalmente, administradora de aluguéis.
Podemos dizer, sermos os pioneiros em administrações imobiliárias de Araguari, pois, as duas que iniciaram na gestão dos negócios, não levaram avante a rentável porém árdua missão de gerir propriedades alheias, de terceiros. Éramos, como os atuais o são, os sacos de pancadas de inquilinos revoltados e de proprietários insatisfeitos com as rendas obtidas. As duas que nos antecederam foram, a “ABC” – Administrações Imobiliárias, que ficava ali na rua Dr. Afrânio, onde hoje funciona a Sapataria do Totó, de propriedade do Wagner Mota. A outra, na Praça Manoel Bonito, onde hoje funciona o Bar do Japão. Chamava-se “Seta” e era de propriedade do filho do Tenente Expedito Ferreira dos Santos, o saudoso Dr. Weber Ferreira dos Santos, recebendo assistência jurídica do Dr. Ronan Acácio Jacó, hoje Desembargador aposentado, em Brasília. Ambas funcionaram por pouco tempo. Seus proprietários foram tratar de outros negócios, encerrando assim suas atividades. Foi quando nós surgimos no mercado.
Desta reunião acima citada, surgiu então a primeira imobiliária de Araguari, a qual fazemos menção neste espaço, por uma questão de ética e alegria, pelo fato da mesma estar no mercado como pioneira e genitora das demais que posteriormente surgiram. Todas, sem exceção, tem um vínculo com a pioneira. O nome que demos originariamente foi de “Método Araguarina de Imóveis e Administrações Ltda”.
Abrimos as portas na rua Marciano Santos, logo acima da Farmácia São Sebastião, indo posteriormente para onde hoje funciona o Laboratório de Análises Clínicas Pio XII, sendo que pouco tempo depois adquirimos o imóvel abaixo do Banco Real, na Marciano Santos, e, em virtude de dissolução de sociedade, fomos encerrar nossas atividades em 1982, na rua Rui Barbosa, esquina com a Pedro Nasciutti.
Como dissemos, orgulhosos somos de sermos os pioneiros e a empresa por nós fundada, estar em pleno gozo da confiança do povo araguarino. Em atividades totais.
Agora chegamos onde queríamos. Aluguéis inflacionados.
Quando abrimos nossa imobiliária, era tudo novidade. Ninguém necessitava de ninguém para gerir seus negócios. Ora, alugar uma casa, receber o aluguel era coisa à toa. Para que pagar por isso? Devagar o povo foi se acostumando com a idéia, foi vendo que só receber o aluguel era bem mais fácil, ter o dia certo para isto, ter quem resolvesse seus problemas era bem melhor, fez com que o negócio “pegasse”, e a confiança em nós foi total.
Paralelo a tudo, acontecia na cidade, outro fato inédito, assim como são as universidades com seus milhares de alunos de todos os cantos de nosso Brasil e até exterior.
Era a construção da Usina de Emborcação. As obras tiveram seus inícios, e com isto, Gutierrez, Siemens, Techint, Nativa e tantas outras construtoras para cá vieram trabalhar nas obras encabeçadas pela Gutierrez e de responsabilidade da CEMIG.
Assim sendo, a procura de imóveis para locação foi imensa. Mais de oito mil pessoas trabalharam em conjunto no pique da obra, e, haja casa para abrigar tanta gente.
No mercado apenas nossa imobiliária, e, as empresas então nos contrataram de imediato, deixando especificado aquilo que necessitavam. Casas para engenheiros com padrão mais elevado. De chefes com um padrão menos luxuoso, de encarregado mais simples e assim por diante, até chegar nos peões, aqueles que realmente pegavam no pesado.
Colocávamos no rádio o aviso que necessitávamos de 300 casas padrão “A”, 400 padrão “B”, 800 padrão “C”, com aluguéis garantidos e locações imediatas. Em nossos escritórios apareciam pessoas várias, umas dizendo, estamos mudando para a casinha do quintal para alugar a que moramos, pois vale a pena. Outras falavam que iam morar com os pais enquanto durassem as obras, garantindo assim uma renda extra e bem vinda. Outros construíram casinhas nos quintais para alugar. Foi uma coisa fantástica e quem viveu à época pode confirmar tudo que narramos.
Aí, aí caros Leitores, claro, lógico, evidente, os aluguéis inflacionaram. Como inflacionaram. Vocês não queiram imaginar a luta que tínhamos para mostrar aos proprietários de imóveis que era necessário manter um padrão de aluguel, que tudo era passageiro, que as pessoas de fora mereciam um tratamento melhor, as empresas não podiam ser exploradas como estavam sendo. Mas tudo foi em vão. A procura era maior que a oferta. Sendo assim, quem tinha não abria mão de um belo aluguel.
O tempo foi passando, passando e finalmente veio o troco. Troco este que beneficiou Araguari de uma forma fantástica. Fez nossa terra crescer, desenvolver. A Gutierrez resolveu então construir casas para seus funcionários. Assim o fez.
Lá no Santa Helena, construiu a vila para seus operários. Casas mais simples e que abrigava a grande quantidade de peões que possuíam. Passou assim a oferecer a eles, morarem em uma região só, fácil para o transporte até à obra, até a Usina em construção.
Paralelamente, construiu casas de padrão mais elevado na saída de Uberlândia, lado direito da Joaquim Barbosa. Lá foram instalados, chefes, encarregados, técnicos, pessoal burocrático e escritórios gerais da empresa.
Foi uma pancada nos aluguéis em vigor na ocasião. As casas então locadas e das quais cansamos de avisar aos proprietários que tudo era passageiro, começaram a serem liberadas, devolvidas à nossa administração, ficando vazias pelo fato da procura ter diminuído. Pronto, mais um caos a enfrentar, pois os proprietários não esperavam por aquilo. Aconteceu.
Assim começaram os casais que mudaram para as casas dos pais, a voltarem para suas casas. Os que mudaram para as casinhas dos quintais retornavam à sua moradia. Os aluguéis foram voltando ao normal, a se estabilizarem, e a realidade voltou a imperar.
Com o término das obras, com a Usina de Emborcação em pleno funcionamento, as empresas que nas obras trabalharam indo embora, Araguari voltou a ter a vida que tinha antes.
Chegamos então ao local em que podemos dar nossa resposta. Ei-la: as universidades aqui implantadas, estão trazendo estudantes, como dissemos, de todas as plagas para aqui adquirirem seus conhecimentos. O povo, através das imobiliárias, está locando seus imóveis caríssimos aos estudantes. Sabemos de verdadeiras aberrações locatícias. Sentimos vergonha disto, pois sabemos qual será o final. Os estudantes, seus pais, a tudo tem que se sujeitarem. A cidade não estava preparada. De repente, o que aconteceu lá atrás, torna a acontecer. Vamos aproveitar então, é o que passa na cabeça de todos. E assim está sendo feito.
Por outro lado, existem os que estão com os pés no chão. Grandes e pequenos empresários, proprietários vários, passaram a construir flats, pequenos apartamentos, quartos conjugados com banheiros, locais para rapazes, locais para moças, e, assim, devagar as coisas vão caindo em seus lugares. Quando acordarem, os cursos estarão com os anos completos, ou seja, a quantidade de alunos permanecerá inalterada, pois os que estiverem se formando estarão dando seus lugares aos que estiverem chegando, proporcionando assim o que não acontece hoje, estabilidade nos valores cobrados nos aluguéis.
Teremos então uma deflação. Queiram ou não ela virá. Já o veio antes. Temos experiências suficientes para afirmamos isto.
Araguari voltará a ter sua vida normal, assim como as tem as cidades que possuem universidades.
Tudo não passa de acontecimentos em conseqüência do progresso, e, que em um futuro próximo se estabilizará.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sexta-feira, novembro 17, 2006

"CERTO OU ERRADO?"

Caros Leitores.
Estamos acompanhando pela imprensa, os acontecimentos recentes que dizem respeito à transferência de logradouros públicos, em cessão onerosa, ou seja, indenizadas as despesas efetuadas, a uma rede de supermercados de fora, na região central de nossa cidade, recentemente construída e que concretizou o sonho dos araguarinos acalentado durante anos a fio.
Estamos nos referindo à canalização e urbanização do córrego Brejo Alegre, região compreendida entre a Av. Minas Gerais e a rua Cel. Lindolfo Rodrigues da Cunha, a rua de acesso ao cemitério.
Desde a criação de Araguari, até o início do governo do Dr. Miguel Domingos de Oliveira, era uma verdadeira vergonha para todos, a imundice, o mato, os animais mortos, os despejos em geral que eram naquela área depositados, jogados ao relento para se deteriorarem, enfim, um quadro lastimável para a cidade.
Depois da ligação da Av. Minas Gerais, com a Av. Mato Grosso, facilitando o acesso ao terminal rodoviário, ao Bairro Paraíso, à cadeia municipal que por aqueles lados ficam, e, claro, lógico, evidente, aos demais bairros e locais de movimento da cidade, inclusive à BR-050, trazendo grandes benefícios com as construções que surgiram e com a melhoria das demais em virtude do fácil acesso, tornou-se necessária e em caráter de urgência, a ligação da Av. Cel. Theodolino Pereira de Araújo, da rua Cel. Lindolfo Rodrigues da Cunha, com a Av. Minas Gerais.
Para os que viveram os problemas da época, sabem minuciosamente da grande epopéia que foi a concretização de tamanho sonho, sonho este que se realizou pelo fato do empenho, luta, garra, dos políticos que tinham e exerciam sua influência junto ao Governo Federal (o que não temos hoje), como o foi o Deputado Federal, Raul Belém.
Com recursos conseguidos pelo saudoso e ilustre homem público que foi Raul Belém, por etapas, foi-se concretizando o sonho acalentado pelos araguarinos, prefeitos de vários mandatos. Foram canalizando, urbanizando e tornando em área nobre, o espaço imundo, vergonhoso, que existia no local hoje dotado de grandes e belas construções, assim como de espaço para novas, inclusive com a ligação do outro lado da cidade, com o lado de cá. Após abertura das ruas Adalardo Cunha e Catalão, vieram e estão completando a grande obra realizada, valorizando ainda mais o local, graças inclusive ao empenho do povo, dos moradores da região e principalmente dos proprietários dos terrenos que impediam a continuação das ruas, ligando um lado ao outro da região. Os proprietários lutaram por anos para a abertura das mesmas, e, a Prefeitura Municipal demorou em atender reivindicações de grande necessidade tanto para o progresso, como para e principalmente, as ligações das vias públicas da cidade.
Com dificuldades conseguiram, e, hoje ambas as ruas, receberam a infra-estrutura necessária, estando em fase final de pavimentação para serem entregues à população. Grandes gastos se efetuaram para tal finalidade.
Tomando conhecimento dos fatos, preocupados ficamos em sabermos dos resultados que se apresentarão, senão vejamos:
01 – Aquele espaço é o local ideal para a construção de um supermercado, área de estacionamento, de um shopping center, também com estacionamento, e, de uma loja de departamentos e grande porte conforme o noticiado?
02 – Não seria melhor a área, assim como as ruas recentemente abertas para o povo, continuarem a serem úteis ao povo com as finalidades que se propõem?
03 – Será que não existem espaços ociosos dentro de Araguari, espaços suficientes, que não necessitem o fechamento de ruas, dificultando o trânsito de pessoas e veículos, que sirvam para grandes empreendimentos?
04 – Não seria de bom alvitre, uma pesquisa pública, abrangendo todos os setores da sociedade, questionando a respeito do que pretendem fazer, ou seja, fecharem ruas recentemente abertas para o progresso, tudo com a finalidade de servir a empresas de fora que para aqui vêm se instalar?
05 – Não seria bom ouvir nesta pesquisa, quanto à instalação de tão grande empreendimento em outro local da cidade?
06 – Na pesquisa, perguntar também se para araguarinos seria possível o fechamento de ruas para que eles construíssem seus estabelecimentos comerciais?
07 – Se amanhã, com o fechamento das ruas Adalardo Cunha e Catalão, com a construção dos empreendimentos prometidos, para um novo grupo, seria possível à doação de outro logradouro público para virem se instalar aqui, mesmo com cessão onerosa?
08 – E se por acaso, o suposto grupo sugerir a doação de uma praça pública, como exemplo, Praça Getúlio Vargas (esta já está sendo usada para parques de diversões de grande porte), da Matriz, do Rosário, Elmiro Barbosa, Tereza França de Lima, dos Ferroviários, Farid Nader ou outros locais públicos para se instalarem em benefício da cidade, trazendo empregos, construções de grande porte, e outras promessas mais, seriam atendidos?
09 – O local certo para empreendimento de tamanho vulto não teria que ser bem maior, mesmo com o fechamento de ruas, para que venha a funcionar a contento? Vejam bem, um shopping center com 60 lojas (é o previsto), um supermercado com estacionamento, mais uma grande loja de departamentos também com estacionamento caberiam no local pretendido?
10 – O local ideal não seria nas proximidades da BR-050, onde o acesso é fácil, amplos espaços existem e logicamente até os que passarem pela rodovia poderão parar para freqüentar os locais? As futuras lojas? O supermercado? A saída para Caldas Novas também seria opção. Na região do Aeroporto Sul, existem grandes áreas livres e excelentes.
11 – Na hipótese da construção do grande complexo comercial, em local mais afastado do centro, não iria aumentar o sistema de transportes, com linhas de ônibus, motos-táxi, compra de veículos (bicicletas, motos e carros) pelos futuros empregados das empresas empreendedoras?
12 – Facilitando as coisas para os investidores de fora, os de Araguari seriam ou não prejudicados em suas atividades? Seria justo fazer isto com eles?
13 – Quanto aos empregos oferecidos em nada afetaria, pois em todo local necessitam ou não deles? Logo...
14 – Pudemos ver também, que os empreendedores não reivindicaram a doação das ruas, muito pelo contrário, estão propondo a eles a cessão das mesmas. Será que eles vão aceitar? Será que irão ponderar a respeito para o futuro? Será? Será?
É isto aí caros Leitores. Motivo de nosso Ponto de Vista de hoje. Tudo que nos levou a questionar: “Certo ou errado”.
Vejamos, por uma questão de justiça, o que fizeram nossos comerciantes empreendedores: o Supermercado União pediu ou ganhou aleatoriamente do Poder Público alguma coisa para que eles atingissem o estágio em que se encontram? Pelo que sabemos, devagar, com o tempo, foram crescendo, adquirindo espaços, o antigo campo de futebol do Araguari, outros locais para outras lojas e são hoje uma potência respeitabilíssima. Tudo fazem por Araguari.
Temos também o Supermercado Badião, será que receberam alguma coisa, ou mesmo exigiram algo para ampliarem suas instalações?
Tejotão, outro grande empreendimento de araguarinos. O que pediu? O que ganhou? Nada.
No que diz respeito à Dona Aurora, será que ela ganhou do município sua área de estacionamento? É claro e evidente que não. Foi tudo comprado com o suor do trabalho. Da luta do dia a dia.
Pelo que saibamos, nenhum empreendedor particular pediu ou ganhou da Prefeitura algum logradouro público, mesmo em cessão onerosa de uso. Logo, nunca prejudicaram a cidade se beneficiando dela. Pelo contrário, fazem por ela.
Quantos e quantos empreendedores existem na cidade. Lutam, correm atrás, sofrem com as dificuldades enfrentadas, e, agora, só porque uma rede de fora vem para cidade, até para fazer frente a eles, concorrência nas vendas e produtos oferecidos (o que nossos comerciantes estão aptos), o Poder Público se empenha ao máximo para agradar e proporcionar o que poderá vir a ser um prejuízo para a população.
Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, vamos pensar duas vezes, vamos fazer um levantamento do que pode vir a ser melhor. Vamos consultar a população araguarina para depois, se tudo aprovado ou reprovado, tomar as providências necessárias.
Fica assim, este Ponto de Vista, “Certo ou errado”, como um alerta para o poderá acontecer.
Tomamos aqui nossa posição a respeito. Somos contra a doação das ruas com o fechamento das mesmas para o progresso. Não consideramos as comentadas construções de shopping, de supermercado, de loja de departamentos, de estacionamentos vários, justificativas para fechamento de ruas que com grandes dificuldades foram abertas para atender os clamores do povo.
Consideramos, isto sim, o bom senso, os estudos, as pesquisas a respeito de atos que podem no futuro trazerem conseqüências desagradáveis e incorrigíveis para nossa Araguari.
Se não existissem outros locais para tais finalidades e as mesmas fossem indispensáveis, seria de se pensar. Mas, existindo tantos, mas tantos locais ociosos e que com uma iniciativa pública ou privada mudaria os rumos da cidade, aí, aí sim, seria de se pensar: “Certo ou errado?”.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Merecidas homenagens!

Merecidas homenagens!

Caros Leitores.
Recebemos dia 27 de outubro, pelo correio, uma correspondência com dois projetos de Decreto Legislativo, números 021 e 022/2006, ambos de autoria do Vereador Luciano Rosa Alves, sendo que após passarem pelas tramitações legais do Poder Legislativo, já foram aprovados e transformados em Decretos Legislativos, em 24 de outubro de 2006.
Cremos nós, que o Ilustre Vereador se preocupou em enviar-nos uma cópia de cada, pelo fato dos estreitos laços de amizade que uniam nossa pessoa às homenageadas com os Decretos.
Ambas estão dedicadas a nós com o seguinte teor: “Ao amigo Peron Erbetta, grandes homens são lembrados por grandes feitos. Na oportunidade estamos oferecendo uma singela homenagem a um homem que fez muito por Araguari. A cópia deste Projeto é para seu acervo pessoal. Do amigo, Luciano Rosa”.
Não poderíamos deixar aqui registrada as homenagens que o Ilustre Vereador e caro amigo, Luciano Rosa, teve a felicidade de apresentar para apreciação de seus pares na Egrégia e Centenária Casa de Leis, ter deles a aprovação necessária, e, doravante, poder homenagear a quem de direito, quem fizer por merecer tamanha honraria, honraria esta que passamos a transcrever na íntegra para que vocês, caros Leitores, possam ter ciência da beleza e profundidade das proposições feitas pelo nobre Edil.
A primeira delas:
Projeto de Decreto Legislativo 021/2006.
“Cria o Diploma de Honra ao Mérito LUIZ ROBERTO ALESSI e dá outras providências”
(Conteúdo do projeto que foi transformado em Decreto com a publicação do mesmo logo abaixo).
Luciano Rosa Alves – Vereador Proponente.
JUSTIFICATIVA
Em vista dos relevantes serviços prestados a nossa cidade e como tributo e reconhecimento ao destacado trabalho que essa personalidade desenvolveu em prol da Comunidade, contamos com o apoio dos nobres pares para a homenagem pública que ora pretendemos prestar-lhe.

Observação nossa: o Alessi, fez tanto, mas tanto pelo rádio araguarino, e, está fazendo tanta, mas tanta falta ao mesmo, que desnecessário se faz qualquer justificativa mais. Peron Erbetta.
CONSULTORIA JURÍDICA
Parecer n° 093/2006.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 021/2006 – “Cria o Diploma de Honra ao Mérito Luiz Roberto Alessi e dá outras providências”.
Não exige qualquer óbice que possa invabilizar o Projeto em questão.
Entendemo-lo pois, passível de apreciação pelo Plenário.
É este o nosso parecer,
Salvo melhor juízo.
Araguari, 5 de setembro de 2006.
Rogério Fernal – Consultor Jurídico / Hamilton Flávio de Lima – Consultor Jurídico / Ilza Maria Naves de Resende – Advogada.

Eis o projeto aprovado e transformado em Decreto com todo seu conteúdo.
DECRETO LEGISLATIVO N° 445, DE 24 de outrubro de 2006.
“Cria o DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO LUIZ ROBERTO ALESSI e dá outras providências”.
A Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, aprova e eu, Presidente, com base no art. 40, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, promulgo o seguinte Decreto Legislativo:
Art.1° - Fica instituído o “DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO LUIZ ROBERTO ALESSI”, que tem por finalidade homenagear os profissionais de imprensa que, direta ou indiretamente, contribuem para o desenvolvimento do Município de Araguari.
Parágrafo Único – O diploma de que trata este Decreto Legislativo será entregue pelo vereador proponente na data em que se comemora o “Dia Nacional da Imprensa”, ficando passível de mudança caso ocorra algum imprevisto.
Art. 2° No diploma deverá constar o nome do Presidente, do Primeiro Secretário e do Vereador Proponente.
Art. 3° Cada vereador poderá indicar, anualmente, o nome de uma pessoa a ser homenageada.
Art. 4° A homenagem de que trata este Decreto Legislativo, é intransferível e cada pessoa só poderá recebê-la uma única vez.
Art. 5° Revogadas as diposições em contrário, o presente Decreto Legislativo entra em vigor na data da sua publicação.
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 17 de outubro de 2006.
Luiz Antonio Lopes – Presidente / Mary Simone Reis – 1ª Secretária

Quanto a segunda proposição, transcrevemo-la a seguir:
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 022/2006.
“Cria o Diploma de Honra ao Mérito RAUL BELÉM e da outras providências”.
(Conteúdo do projeto. Abaixo a publicação do mesmo em Decreto).
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 29 de Agosto de 2006. – Luciano Rosa Alves – Vereador Proponente.
JUSTIFICATIVA
Em vista dos relevantes serviços prestados ao nosso município e como tributo e reconhecimento ao destacado trabalho que essa personalidade desenvolveu em prol da Comunidade, contamos com o apoio dos nobres pares para a homenagem pública que ora pretendemos prestar-lhe.
Nascido em 1938, no Município de Araguari, formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte. Eleito pela primeira vez Deputado Estadual pelo extinto MDB, em 1967, teve o mandato cassado por força do Ato Institucional n° 5.
Contudo, já em 1982, retorna à atividade política, exercendo o cargo de Deputado Federal por três mandatos, durante os quais se destacou como líder partidário e membro de diversas comissões parlamentares. Também atuou no Poder Executivo quando exerceu o cargo de Secretário de Estado da Agricultura. Por sua atuação, recebeu diversas honrarias, das quais destacamos: Medalhas da Inconfidência, da Ordem do Mérito Legislativo, da Justiça do Trabalho, do Bicentenário da Morte do Alferes Tiradentes, da Ordem do Mérito de Dom Bosco, Grande Oficial, concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho de 10ª Região, no Distrito Federal, da Ordem do Mérito Juiz Classista, e Comenda do Mérito Público, alusiva ao Centenário de Belo Horizonte. O seu falecimento, ocorrido em 2001, deixa uma lacuna; ficaram, entretanto, boas lembranças e admiração por seu exemplar modo de vida.
CONSULTORIA JURÍDICA
Parecer n° 094/2006.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 022/2006 – “Cria o Diploma de Honra ao Mérito Raul Belém e dá outras providências”.
Não exige qualquer óbice que possa inviabilizar o Projeto em questão.
Entendemo-lo, pois, passível de apreciação pelo Plenário.
É este o nosso parecer.
Salvo melhor juízo.
Araguari, 5 de setembro de 2006.
Rogério Fernal – Consultor Jurídico / Hamilton Flávio de Lima / Consultor Jurídico / Ilza |Maria Naves de Resende – Advogada.
Observação nossa: após votação em plenário, eis o projeto aprovado transformado em Decreto Legislativo.
DECRETO LEGISLATIVO N° 446, de 24 de outubro de 2006.
“Cria o DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO RAUL BELÉM e dá outras providências”.
A Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, aprova e eu, Presidente, como base no art. 40, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, promulgo o seguinte Decreto Legislativo:
Art. 1° - Fica instituído o “DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO RAUL BELÉM”, que tem por finalidade homenagear as pessoas que se destacarem, direta ou indiretamente, no campo da política e como lideranças comunitárias, contribuindo para o desenvolvimento político, social e econômico do Município.
Parágrafo Único – O diploma de que trata este Decreto Legislativo será entregue pelo vereador proponente na data em que se comemora o “Dia da Proclamação da República”, ficando passível de mudança caso ocorra algum imprevisto.
Art. 2° - No diploma deverá constar o nome do presidente, do primeiro secretário e do vereador proponente.
Art. 3° - Cada vereador poderá indicar, anualmente, o nome de uma pessoa a ser homenageada.
Art. 4° - A homenagem de que trata este Decreto Legislativo é intransferível e cada pessoa só poderá recebê-la uma única vez.
Art. 5° - Revogadas as disposições em contrário, o presente Decreto Legislativo entra em vigor na data da sua publicação.
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 17 de outubro de 2006.
Luiz Antônio Lopes – Presidente / Mary Simone Reis – 1ª Secretária
É isso caros Leitores.
Acabamos de levar ao conhecimento de vocês, duas homenagens que farão parte do calendário da Câmara Municipal de Araguari. Pessoas de nossa sociedade, tanto do meio da imprensa, como do meio político, irão receber Diplomas de Honra ao Mérito pelos seus feitos à nossa cidade, à nossa Araguari.
O Edil, Luciano Rosa Alves, muito feliz em suas proposições, teve a oportunidade de perpetuar os nomes de dois ilustres cidadãos araguarinos, que enquanto entre nós estiveram, tudo fizeram pela grandeza de nossa terra.
Lisonjeados estamos com o recebimento dos projetos para as homenagens, assim como já a homologação das mesmas. Como bem disse Luciano, ambas farão parte de nosso acervo particular, enriquecendo-o ainda mais.
As famílias dos donatários dos nomes aos diplomas, estão gratas certamente pelo fato de saberem que o trabalho, a luta, o empenho de ambos, Luiz Roberto Alessi e Raul Belém, não foram em vão.
Felizes ficarão os homenageados com os diplomas, pois poderem ser distinguidos com tamanha honraria, será para eles, uma marca indelével de que realmente fizeram por merecê-las.
Caros Leitores, fizemos questão de narrar detalhes dos dois projetos, para que saibam como tramita um processo dentro da Egrégia e Centenária Casa de Leis. Todo o esmero e cuidado são empenhados para que o povo seja sempre o beneficiado por aquilo que nela ocorra. Todos os requerimentos são devidamente analisados para posterior aprovação ou reprovação se for o caso.
Obrigado Luciano Alves Rosa com a remessa a nossa pessoa de tão ricos documentos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sábado, novembro 04, 2006

"NOVA LIDERANÇA"

Caros Leitores.
Passaram-se as campanhas eleitorais, cansativas, sem atrações artísticas, dependendo única e exclusivamente do carisma de cada candidato, e, logicamente das pessoas que compunham seus palanques para a atração do público, dos eleitores que ávidos por mudanças, procuravam ouvir promessas e apresentações de problemas a serem resolvidos com a eleição daquele que era o dono do “disputado” palanque!
Por que dizemos “disputado” palanque?
Simplesmente pelo fato do povo já estar cansado das balelas e repetitividade apresentadas por candidatos eternos, candidatos que no passado já haviam tentado um lugar na Assembléia Legislativa, sem que nenhum se arriscasse a ocupar a vaga deixada pelo saudoso batalhador, guerreiro, criticado por muitos, reconhecido por outros tantos, porém, um carreador de verbas para nossa Araguari. Raul Belém.
Dissemos de candidatos repetitivos à Assembléia Legislativa, pois é só puxar lá no fundo de nossa memórias e teremos uma fila que se apresentará como ex-candidatos frustrados com as derrotas sofridas. Existem ex-Vereadores, ex-políticos aventureiros e de carteirinha, uma gama de homens que jogaram fora verdadeiras fortunas na afã de conquistarem uma cadeira lá, na dita cuja Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Ninguém, mas ninguém mesmo logrou êxito, desde que Milton de Lima Filho deixou de candidatar-se e esse eleito Deputado Estadual. Junto com Raul Belém, ele foi Deputado Federal Constituinte. E só. Acabaram por aí as cadeiras ocupadas através do voto do povo. Não as conquistadas através de vagas deixadas por jogadas políticas nomeando-se Deputados eleitos para o Secretariado do novo Governo Estadual, e, colocando em seus lugares, suplentes de Deputados para cobrirem as vagas deixadas. Assim compensavam as lacunas da força eleitoral de uma cidade. A falta de “Caciques”, aqueles que realmente resolvem a uma situação política administrativa da região. Estamos totalmente desprovidos deles. Estamos só. Ou melhor, estávamos. Logo explicaremos.
Nas eleições passadas, uma candidatura surgiu, dentre a massa de candidatos, surgiu ele, Alberto Naves Cocota. Vereador Atuante, médico de expressão, uma grande esperança para o povo.
Partiu ele então para a luta. Porta em porta. Casa em casa. Peregrinação cansativa, penosa, de glória. Sozinho, pois o Prefeito, este que dedicamos o Ponto de Vista, “Obrigado Prefeito”, para ele, exclusivamente ele, também jogou para as traças o “Cocota”, candidato com um potencial muito grande para sua eleição como Deputado Federal por nossa Araguari. Mas foi em vão. Ficou também a ver navios. Sozinho, lutou bravamente contra o hoje Prefeito da vizinha cidade de Uberlândia, que veio a se candidatar a Deputado Federal, apoiado em Araguari pelo nosso Prefeito, Psicólogo, Senhor, Dr. Marcos Antônio Alvim.
Nos palanques lá estava o nosso Prefeito, desfrutando da confiança dos araguarinos para apoiar o candidato da época, Odelmo Leão Carneiro para o Congresso Nacional.
Cocota, correndo atrás do prejuízo, correndo atrás e sozinho, uma vez os afilhados do Senhor Prefeito terem mudado de barco em ato continuo ao seu.
Resultado, Odelmo Leão foi eleito Deputado Federal. Nosso Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, alardeou para tudo e para todos, aos quatro cantos, “Araguari agora tem um Deputado Federal”. Ajudamos a eleger o Odelmo Leão como nosso representante legal. Viva nossa terra. Viva nosso representante. Verbas sairão a vontade para realizarmos o que prometemos, cidadãos araguarinos. Foram as palavras de alegria do nosso Prefeito com a vitória por ele conquistada.
Quanto a Cocota, lá ficou ele, com seus 33 mil votos de esperanças, de vontade dos verdadeiros cidadãos araguarinos que aguardam há dez anos um representante na Câmara Federal. Não um substituto de Raul Belém, mas um novo representante desta terra querida, terra abençoada por Deus, mas, essquecida quando de épocas eleitoreiras, lembrada apenas pelas potências financeiras que podem mudar os rumos dos eleitores.
Cocota não conseguiu se eleger. Afinal decepcionado, magoado, deixou a política araguarina passando a dedicar-se à sua carreira de médico. Hoje, não se encontra mais em Araguari. Presta seus valorosos e inestimáveis serviços em prol da saúde pública em outras cidades.
Nesta época passada, os comícios podiam apresentar shows com artirstas vários. O povo afluía em massa. Queriam ouvir e ver as duplas sertanejas famosas que se apresentavam. Os políticos, os candidatos, falavam um pouquinho, ficando o restante do tempo para as bandas e para as duplas ou os trios sertanejos. Artistas da música popular também se apresentavam. De cinco a dez mil pessoas compareciam em cada showmício, permitido então pela Lei Eleitoral.
Quantos e quantos candidatos foram eleitos pelo fato de proporcionarem cantores famosos, bandas disputadas que gozavam do prestígio do povo, dos eleitores. Ora, eles satisfeitos em suas vontades, retribuíam ao candidato ou grupo político que financiavam os espetáculos.
Hoje, hoje a Lei Eleitoral é outra, Muitas regalias permitidas foram restringidas. Os showmícios acabaram definitivamente.
O que levar então para um palanque para atrair o povo, o que levar para atrair os eleitores desanimados com os mensalões, mensalinhos, escândalos de ambulâncias, jogos de corrupção, com vidas humanas ? Levar o povo, os eleitores, como ?
Muitos candidatos tentaram, montaram seus palanques, tocaram música eletrônica, altos volumes. Nada conseguiram, o povo não se sentiu atraído por balelas que seriam ditas pelos candidatos de carteirinha, os candidatos eternos e que não tinham nada a apresentar. Quantos palanques prontos para os comícios foram desmanchados quando ninguém comparecia para prestigiar o evento. Afinal, falar ao vento, falar para quem está no aconchego de seus lares, de nada adiantaria. Viola no saco e volta para casa. Muitos foram assim.
Surgiu então um candidato corajoso. Candidato novo e com tutano. Muita garra, muita coragem. Foi o Justino Carvalho Neto, candidato a Deputado Federal que montou seu primeiro palanque, primeiro comício, lá em Ararapira. Foi num domingo à noite. Foi bastante prestigiado, após a missa, muitos cidadãos locais e aqui de Araguari que lá foram prestigiá-lo, se postaram sob o imenso caminhão com carroçaria própria para receber as pessoas, os simpatizantes, os correligionários, o candidato para exercer sua fala, levar suas propostas ao povo. Nada de show, nada de bandas, nada de duplas sertanejas. Apenas a credibilidade do jovem e idealista candidato, Justino Carvalho Neto. Foi um sucesso.
Aí estava caros Leitores. Aí estava o que todos esperavam. Um nome novo na praça. Uma nova liderança. Um nome em q2ue o povo pudesse depositar suas esperanças de que Araguari teria com sua eleição, um representante na Câmara dos Deputados.
O palanque veio para a cidade. O palanque veio para Araguari trazer as esperanças do povo de volta. Nele, a presença do candidato a Deputado Federal, Justino Carvalho Neto.
Primeiro comício, o povo foi se ap4oximando devagar. Pipoqueiros, churrasqueiros, com seus espetinhos feitos na hora, algodão doce para a garotada e o povo chegando. Iniciou-se o comício. O apresentador logo, logo convidou pessoas presentes para subirem ao palanque para dar força ao candidato. No primeiro dia poucos subiram. Um usou da palavra em favor de Justino. O animador anunciou a presença então do candidato, bradou em altas vozes, com vocês agora a nova esperança de Araguari. Com vocês agora, ele, ele, o jovem destemido, arrojado, corajoso, que se lançou candidato a Deputado Federal para defender Araguari na Câmara Federal. E lá foi o Justino dar seu recado. Falou, falou bonito. Falou com desprendimento. Falou das dificuldades de Araguari, falou do que poderia fazer por nossa terra, falou com entusiasmo e firmeza. Falou com determinação e a certeza e estar preenchendo as esperanças do povo araguarino. Encerrou sua fala. Sucesso total. Aplausos, apupos, abraços. Do palanque, Justino desceu para os braços do povo.
Nos demais comícios, o povo chegou em massa. A multidão prestigiou este jovem e destemido candidato com alegria. O caminhão palanque estava cheio de correligionários, de adeptos a candidatura de Justino. De amigos, de ex-Prefeitos, ex-Vice Prefeitos, pessoas representativas de segmentos vários, pessoas que ouviram e acreditaram no Justino Carvalho Neto. Acreditaram em sua garra, em sua coragem, em sua determinação para aqu8lo que havia se proposto. Ser Deputado Federal por Araguari. Preencher a cadeira vaga há dez anos na Câmara Federal. Levantar sua voz em nome de nossa terra. Trazer para cá as verbas necessárias para a construção de nosso progresso.
Em cada comício mais pessoas se apresentava. O palanque estava sempre lotado. O povo que prestigiava era ainda maior.
Afinal, surgira um novo líder em Araguari. Estava para ser eleito nas eleições de 1° de outubro, Justino Carvalho Neto.
Mas como dissemos, como alertamos no início deste Ponto de Vista, os candidatos antigos, aqueles de carteirinhas, aqueles famosos que teimam em se candidatar até para verem se os votos que terão serão suficientes para que se candidatem a Prefeito, atrapalharam uma vez mais nossa cidade de ter um representante no Congresso Nacional.
A expressiva votação de 45.567 votos, veio trazer para nossa cidade, um novo líder. Um novo nome. Um nome limpo. Um nome de futuro. Um nome que poderá dentro de quatro anos, concretizar o sonho dos araguarinos (se acontecimentos outros não o premiarem antes), candidatar-se e sendo eleito consagradamente, Deputado Federal por Araguari, sua terra mãe.
Justino Carvalho Neto, apoiou para o segundo turno das eleições presidenciais, a Lula e José de Alencar em Araguari. Seu prestígio reverteu o quadro de votação em Araguari. De derrotado por mais de 12 mil votos, Lula e José de Alencar, tornaram-se vitoriosos tirando esta diferença, e, colocando vantagem de 1.049 votos. Tudo isto com o apoio total e irrestrito de Justino Carvalho Neto e seus seguidores. Deram uma prova incontestável e inequívoca de sua credibilidade e novo líder araguarino na política e demais segmentos.
Agora um alerta. Senhores candidatos derrotados. Senhores candidatos que sabem dos votos que possuem. Senhores pretensos candidatos a qualquer cargo eletivo. Tenham certeza de uma coisa. Seus nomes estão desgastados. Seus nomes já suturaram o eleitorado araguarino. Este eleitorado quer, grita, implora por nomes novos para os cargos eletivos. Por favor, não insistam mais. Não teimem em se candidatar nem mesmo para Presidente de Associações, Entidades de Classe ou Clubes de Serviços. Muito menos a Presidentes de Associações de Bairros, pois estes sim, estes são tremendamente exigentes para com seus dirigentes.
Parabéns Justino Carvalho Neto.
Novo líder araguarino.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.